Al-Ahly se recusa a jogar clássico por arbitragem e sofre derrota por W.O.

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O Al-Ahly, maior campeão africano e considerado o time mais tradicional da África, protagonizou um momento polêmico ao se recusar a participar de um clássico contra o Zamalek, na terça-feira. A decisão do clube foi motivada pelo fato de a arbitragem ser composta por um trio de árbitros egípcios. Insatisfeito com a escalação, o Al-Ahly insistiu na presença de árbitros estrangeiros para o confronto.

Por não ter sua solicitação atendida, o clube optou por não comparecer ao jogo e, consequentemente, sofreu uma derrota por W.O. para o Zamalek. A Federação Egípcia de Futebol também negou o pedido de suspensão da partida feito pelo Al-Ahly, o que resultou na vitória automática do time rival, com placar de 3 a 0.

Mesmo com a polêmica envolvendo a arbitragem, o Zamalek, comandado pelo técnico português José Peseiro, conquistou os três pontos e se manteve na terceira posição, somando 35 pontos. Enquanto isso, o Al-Ahly, segundo colocado na tabela, com 39 pontos, precisará lidar com as consequências de sua decisão de não participar do clássico.

A participação de árbitros estrangeiros em partidas de futebol sempre gera debate e discordâncias, principalmente quando se trata de confrontos importantes como um clássico. A escolha da arbitragem pode ser determinante para o desempenho e resultado de um jogo, o que justifica a exigência do Al-Ahly por árbitros de diferentes nacionalidades.

A rivalidade entre Al-Ahly e Zamalek é uma das mais acirradas e tradicionais do futebol africano, e episódios como esse demonstram a intensidade e a importância desses confrontos. Independentemente do desfecho controverso desse clássico, a rivalidade entre esses dois grandes clubes egípcios continuará a movimentar o cenário do futebol no continente africano.

O Al-Ahly pode ter perdido essa batalha fora de campo, mas a disputa esportiva continuará sendo o foco principal dessas equipes em busca de seus objetivos no campeonato. Resta acompanhar os desdobramentos desse episódio e a reação do clube diante das consequências de sua decisão de não participar do clássico por discordar da arbitragem escolhida pela Federação Egípcia de Futebol.

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