Álbum da Copa do Mundo, uma tradição que ficou cara

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Álbum da Copa do Mundo, uma tradição que ficou cara

Anote na sua agenda: no dia 15 de agosto, a Panini lançará oficialmente o álbum de figurinhas da Copa do Mundo de 2022. Assim que a data saiu, colecionadores de todo o Brasil se manifestaram, alguns demonstrando empolgação e outros reclamando dos novos preços. Afinal de contas, é algo que acontece apenas de quatro em quatro anos.

Em busca do álbum a qualquer custo

Pedro Henrique Quiste colecionou o seu primeiro álbum da Copa do Mundo em 2010. Naquela edição, ficaram faltando apenas cinco figurinhas para completar. Em 2014, ele se afastou um pouco do futebol, e por isso não colecionou. Por fim, em 2018, conseguiu completar todo o álbum.

“Em 2010 eu ainda era muito criança para entender direito a questão dos álbuns de figurinhas, eu acho. Para mim, era mais pela experiência de colar os adesivos e ir para a banca trocar com o pessoal nas manhãs dos fins de semana. Em 2018, eu já entendia mais de futebol, então fiz questão de fechar tudo”, conta o colecionador.

Segundo ele, o álbum é uma relíquia, um pedaço de história que fica guardado pelo resto da vida, especialmente para quem é fã de futebol. Por causa disso, Pedro tem certeza que colecionará neste ano. “O Sol é quente, a água é molhada, mas nada disso é tão óbvio quanto eu colecionar em 2022. É obrigação!”, brinca.

Em 2010, o pacote de figurinhas da Copa do Mundo custava R$ 0,75. Em 2014, o preço aumentou para R$ 1, até chegar em R$ 2 em 2018. Neste ano, os custos subiram absurdamente, e cada pacote custará R$ 4. Além disso, o preço do álbum aumentou em 63%, passando de R$ 7,90 para R$ 12.

Apesar disso, Pedro terá o seu exemplar. “Vou colecionar de qualquer jeito. Infelizmente, sei até que vou ter que fazer uns sacrifícios para isso, como poupar alguns jantares fora, mas faz parte. É só uma oportunidade a cada quatro anos”, completa.

Tradição, mas com menos frequência

No caso de Felipe Humberto, a empolgação pelo álbum da Copa do Catar diminuiu após a divulgação dos preços. Ele colecionou todos os álbuns da Copa desde 2010, além de alguns outros de temas variados.

A Copa de 2010 foi a que ele mais se envolveu, e inclusive completou naquela ocasião. Nas duas edições seguintes, completou cerca de 60% dos álbuns. Essa diminuição da empolgação não se deu por falta de conexão com o futebol, mas sim pela falta de tempo e dinheiro.

“Infelizmente, a vida real não é a Disney. Acho que vou comprar o de 2022, mas acredito que o desfecho vai ser o mesmo dos últimos anos. Se eu achar uma galera empolgada, quem sabe eu me anime”, explica.

Apesar de desejar manter a tradição e alimentar o clima de Copa do Mundo, Felipe crê que comprará figurinhas com bem menos frequência. O aumento nos custos é o fator principal para essa mudança.

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Governo de Goiás apresenta projeto de modernização do Serra Dourada, em São Paulo

Nesta terça-feira, 19, o vice-governador de Goiás, Daniel Vilela, discutiu com empresários em São Paulo sobre os incentivos e vantagens para o investimento na modernização do Estádio Serra Dourada e das áreas adjacentes, como o Parque da Criança e o Ginásio Valério Luiz de Oliveira, conhecido como Goiânia Arena. O evento, denominado roadshow, foi realizado de forma híbrida, presencial e virtual, na sede da Bolsa de Valores B3.
 
Durante a apresentação, Daniel Vilela e demais representantes do Governo de Goiás detalharam o plano de reforma e revitalização do Distrito de Esporte e Entretenimento do Complexo do Estádio Serra Dourada. Eles destacaram as potencialidades do estado, especialmente nas áreas de educação, tecnologia e segurança publica, que são referências nacionais. “Nosso estado tem hoje um crescimento econômico acima da média nacional, um alto nível de empregabilidade e diversos setores da gestão do governador Ronaldo Caiado ocupando os primeiros lugares nos rankings de eficiência,” enfatizou Daniel Vilela.
 
Os resultados positivos das políticas públicas do governo também foram destacados por Daniel Vilela, ressaltando a importância desses fatores para o sucesso do projeto de modernização do estádio. A empresa que arrematar a concessão, por 35 anos, será responsável não apenas pelas obras previstas no edital, mas também pela gestão, manutenção e operação do complexo.
 
O presidente da Goiás Parcerias, Diego Soares, explicou os critérios que serão exigidos das empresas que participarão do processo de licitação da concessão do Serra Dourada. As empresas precisam comprovar capacidade de investir no mínimo R$ 215 milhões. Além disso, não poderá haver mudanças na fachada do estadio, e um rebaixamento no gramado está previsto para aumentar a capacidade de pessoas sentadas no estadio.
 
Diego Soares também compartilhou a aprovação de uma recente lei municipal que isenta o complexo esportivo de pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). “Estamos falando de uma nova centralidade para Goiânia e seus moradores. De um polo totalmente diferenciado e muito bem localizado, cercado por rodovias, shopping, condomínios horizontais, espaços culturais, parques, autódromo e também pela Prefeitura de Goiania e Assembleia Legislativa, onde transitam diariamente milhares de pessoas,” concluiu.
 
O secretário de Estado de Esportes e Lazer (SEEL), Rudson Guerra, reforçou o compromisso em recuperar o maior patrimônio do futebol goiano, que completa 50 anos em 2025. “Nós vislumbramos um novo Serra Dourada que seja referência nacional e internacional,” disse aos empresários e investidores. Ele informou ainda que a futura concessionária encontrará 32 banheiros reconstruídos e iluminação totalmente nova, conforme padrões estabelecidos pela Federacao Internacional de Futebol (FIFA).
 
Além da Vice-Governadoria, Goias Parcerias e SEEL, as secretarias estaduais de Administração (Sead) e a Geral de Governo (SGG) também tinham representantes no evento. Todas estas pastas fazem parte de um Grupo de Trabalho coordenado por Daniel Vilela, que se debruçou no projeto ao longo dos anos de 2023 e 2024.
 
No roadshow realizado nesta terça-feira, o vice-governador reforçou que no dia 27 de novembro, também na sede da B3, serão recebidas as documentações das empresas interessadas na concessão do estadio. Já no dia 4 de dezembro, durante sessão pública na Bolsa de Valores, ocorrerá a abertura dos envelopes e será feito o anúncio do grupo vencedor. A assinatura do contrato está prevista para janeiro de 2025.

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