Alckmin aposta em queda do dólar e novo modelo para Selic

Alckmin prevê acomodação do dólar e defende novo modelo para a Selic

Vice-presidente diz que Selic deve ser calculada sem inflação de alimentos e
energia e aposta que dólar vai cair após resposta do Congresso

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
(MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), aposta em uma “acomodação do dólar um tanto mais baixa” após o Congresso Nacional aprovar as medidas de corte de gastos. Além disso, defendeu que a Selic (referência para taxas de juros no Brasil) seja calculada sem considerar a inflação de alimentos e energia.

“Em relação à questão da inflação, eu gosto do modelo norte-americano, do Banco
Central Americano, porque ele tem duas missões: emprego e preço, que é estimular a economia e evitar a inflação. Mas ele não leva em consideração dois componentes: alimento e energia”, defendeu o vice-presidente.

A fala de Alckmin acontece durante entrevista coletiva para a imprensa no evento de lançamento de R$ 546,6 bilhões de investimentos públicos e privados para o programa Nova Indústria Brasil (NIB), no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta terça-feira (3/12).

“Alimento é muito clima, choveu ou não choveu. Então, não adianta eu aumentar os
juros, não vai chover ou deixar de chover por causa disso. O outro é energia. Preço de petróleo tem relação com geopolítica mundial, guerra. Aumentar os juros não vai baixar o preço do petróleo, da energia. Ele (BC dos EUA) retira nesse cálculo energia e alimento. Aí sim você tem uma cesta melhor para você avaliar a política monetária”, detalha Alckmin.

O ministro da Indústria aproveitou o momento para comentar a alta do dólar,
depois que o Governo Federal divulgou um pacote de corte de gastos acoplado a
uma proposta de isenção do Imposto de Renda (IR) de pessoas que recebem um
salário de até de R$ 5 mil. O projeto do governo foi enviado ao Congresso Nacional.

“Vai ficar claro que se o Congresso dar uma resposta rápida esse mês de
dezembro, aprovando as medidas que o governo encaminhou, nós devemos ter uma
acomodação do dólar um tanto mais baixa”.

Colaborou Flávia Said.

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Mulher é vítima de tortura em Garuva: PM resgata após agressões ao vivo

Uma mulher foi vítima de tortura durante a noite de terça-feira (3/12) na cidade de Garuva, no Norte de Santa Catarina. A vítima, de 30 anos, foi resgatada pela Polícia Militar local e relatou que o grupo suspeito, além de agredi-la, ainda teria feito uma transmissão ao vivo para o mandante do crime.

O caso chocante veio à tona durante rondas rotineiras da PM. Os policiais se depararam com um veículo em uma área conhecida por atividades criminosas e notaram uma movimentação suspeita. Ao se aproximarem, identificaram a mulher sendo agredida. A presença da guarnição fez com que os agressores interrompessem a violência e tentassem escapar da cena do crime.

A violência perpetrada contra a mulher demonstra a gravidade da situação e a necessidade de combater atos como esses. É fundamental que a sociedade se una no combate à violência, denunciando e não compactuando com este tipo de conduta criminosa. A atuação da polícia é essencial para garantir a segurança e a proteção das vítimas de violência.

Diante de casos como este, é preciso reforçar a importância de políticas públicas eficazes na prevenção e combate à violência contra a mulher. É necessário que haja um esforço conjunto entre instituições, organizações e a população em geral para coibir atitudes violentas e garantir a proteção de todos os cidadãos.

A sociedade como um todo precisa se mobilizar e se conscientizar para que casos de violência como esse não se repitam. É fundamental promover a educação, o respeito e a igualdade de gênero em todas as esferas da sociedade. Somente com ações concretas e efetivas será possível construir um ambiente seguro e livre de violência para todos.

A denúncia e o enfrentamento da violência contra a mulher são passos essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos os cidadãos. A solidariedade, empatia e ação são pilares fundamentais no combate a atos de violência e na promoção do respeito e da dignidade humanos. Juntos, podemos e devemos lutar por um mundo onde a violência não tenha lugar.

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