O posicionamento de Alckmin em relação às tarifas anunciadas por Trump reflete a preocupação do governo brasileiro com a possível impacto econômico causado por essas medidas. A imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros poderia ter consequências severas para a economia do país, afetando negativamente diversos setores produtivos.

Diante desse cenário, Alckmin se comprometeu a liderar um grupo de trabalho em parceria com empresários para encontrar uma resposta adequada aos ataques de Trump. A ideia é buscar alternativas para reverter essa situação e evitar prejuízos para a economia nacional.

Caso não seja possível reverter as tarifas impostas pelos Estados Unidos, Alckmin indicou que o governo brasileiro está preparado para adotar mecanismos de reciprocidade, taxando os produtos americanos como forma de proteger os interesses do país. O Decreto da Reciprocidade seria uma das ferramentas utilizadas nesse contexto.

A expectativa é que o decreto que permitirá a taxação dos produtos americanos seja publicado até terça-feira. Alckmin ressaltou a importância de tomar medidas enérgicas e rápidas para enfrentar os desafios econômicos decorrentes das ações de Trump, garantindo a defesa dos interesses nacionais.

A reunião entre Alckmin e Lula para discutir o comitê que irá chefiar evidencia a preocupação do governo em adotar uma posição unificada diante desse cenário desafiador. A colaboração entre representantes do governo e da iniciativa privada é essencial para encontrar soluções eficazes para enfrentar os impactos negativos das tarifas anunciadas pelos Estados Unidos.

A inauguração do viaduto em Francisco Morato serviu como cenário para a entrevista de Alckmin, onde ele reafirmou o compromisso do governo em buscar alternativas e estratégias para lidar com as consequências do tarifaço. A mobilização de diferentes setores da sociedade em torno desse desafio é essencial para garantir a defesa dos interesses e a proteção da economia brasileira.