Na noite da última quinta-feira (05), o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) voltou a defender sua opinião acerca de medidas para aumentar a segurança no campo. Em jantar que reuniu mais de 200 líderes do agronegócio, da indústria e do comércio de Mato Grosso, o ex-governador de São Paulo e pré-candidato à presidência afirmou que, caso eleito, “liberaria o porte e a posse de arma em áreas agrícolas”.
Ele também citou outra medida, que seria a criação de uma agência nacional de inteligência com especialistas em segurança. O objetivo seria traçar estratégias contra o crime organizado.
Segundo o candidato, em seus três primeiros meses de governo ele pretende aprovar quatro reformas: tributária simplificada, previdenciária, política e do Estado. Também falou da redução da criminalidade, dos gastos do Estado e de sua experiência administrativa, tudo com base em seu governo no estado de São Paulo.
Retomada
Em 17 de maio de 2018, Geraldo Alckmin admitiu pela primeira vez facilitar o porte de armas no campo. Tendo em vista a adesão de setores rurais à candidatura presidencial de Jair Bolsonaro (PSL). Na ocasião ele afirmou: “Claro que porte de arma pode ter, na área rural, até deve ser facilitado. Porque as pessoas estão mais distantes. Se mora isolado, fica alvo fácil. No agro hoje, as coisas são caras, equipamentos têm valores impressionantes. Então você atrai quadrilha”.
Apesar da mudança no posicionamento, o tucano fez ponderações à defesa do porte civil de armas encampada por diversos presidenciáveis. “Temos que tirar a arma da mão do bandido. [Armar a população] não é o caminho para você trazer segurança no campo. Precisa ter investigação, ação de inteligência”, afirmou ele, durante anúncio da sua equipe econômica, em São Paulo.