Alcolumbre se sentiu traído por Wagner ao ver publicamente que Lula indicaria Messias ao STF, enquanto ele e senadores da base aliada defendiam Pacheco. Na véspera da decisão de Lula, Wagner ligou para Alcolumbre e Pacheco, mas foi ignorado. O rompimento, segundo um interlocutor de Alcolumbre, é considerado ‘pessoal e institucional e não tem volta’. Pacheco também foi incomodado pelas declarações de Wagner e sua postura em relação à escolha de Lula. Com o cenário de rompimento, Wagner precisa garantir 41 votos para aprovar a indicação de Messias. Há uma corrente favorável a uma sabatina rápida na CCJ, aproveitando o descontentamento com a escolha de Lula. Por outro lado, o governo prefere deixar o nome ‘decantar’ entre os parlamentares. Quando a indicação chegar ao Senado, caberá a Alcolumbre enviar o nome de Messias para a CCJ, sob a responsabilidade de Otto Alencar. Messias elogiou Alcolumbre em nota e se colocou à disposição para o escrutínio constitucional. Com visitas aos senadores programadas, Messias conta com o apoio de líderes evangélicos e bolsonaristas, buscando angariar apoio para sua aprovação.




