Alda Lúcia volta a concorrer ao cargo de governadora de Goiás

Só que descobrimos, a partir de idas e vindas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é muita burocracia para pouco tempo. Assim, decidimos deixar como estava, pois só temos quatro semanas. É possível tocar até o final”

Faltando apenas 18 dias para o prazo final de alteração de candidatos que encabeçam as chapas, o Partido da Causa Operária (PCO) retomou, em nova decisão na última sexta-feira (31), a candidatura da professora Alda Lúcia Souza à disputa pelo Governo de Goiás. Na semana anterior, em razão de problemas pessoais e de saúde, ela tinha sido substituída pelo Professor Alessandro Aquino, que também voltou à sua intenção original de tentar uma cadeira no Senado. A definição, ressalta ela, foi coletiva.

Segundo Alda Lúcia, que volta a concorrer ao cargo de governadora de Goiás, a mudança seria burocrática demais para pouco tempo disponível. Ela conta que teve problemas pessoais e acharam que seria melhor fazer a mudança. “Só que descobrimos, a partir de idas e vindas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é muita burocracia para pouco tempo. Assim, decidimos deixar como estava, pois só temos quatro semanas. É possível tocar até o final”, conta.

Conforme esclareceu a candidata, as trocas não prejudicaram a campanha ou a veiculação dos conteúdos eleitorais da sigla no rádio e na TV. Para ela, nesse aspecto, o problema é o pouco tempo. Segundo Alda, eles (do PCO) têm espaço nesses canais, mas ele seria muito reduzido. “São alguns segundos em que não é possível dizer uma frase minimamente entendível. Por outro lado, temos veículos de imprensa, nosso jornal semanal, e canal no YouTube, por meio dos quais divulgamos a situação da campanha e dos candidatos não só em Goiás, mas em todo o País”, finaliza. Alda Lúcia (PCO) havia comunicado a desistência de concorrer ao pleito em agosto deste ano. Ela seria vice na chapa de Alessandro Aquino, que volta a concorrer ao Senado pelo mesmo partido.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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