Ale oliveira é demitido da radio onde trabalhava à 5 anos

Três meses depois de anunciar que não pertence mais ao TNT Sports Group, Alê Oliveira foi novamente demitido. O comentarista do programa Estádio 97 anunciou na Rádio Energia, que foi afastado do cargo pela empresa paulista.

Ale publicou uma mensagem em tom humorístico anunciando sua renúncia após cinco anos de trabalho no rádio.

Os jogadores dispensados ​​não olham as fotos! Muito obrigado Energia /Estádio 97,  por esses 5 anos de aprendizado, risos, diversão e confusão. Agradeço ao público, aos membros e à diretoria por me darem a oportunidade! Infelizmente, de acordo com a decisão da transmissão, não faço mais parte do bonde! Preste atenção no jogo, sem bobagem!”. Escreveu.

Em 2020, o comentarista havia sido afastado da TNT Sports após acusações de violência doméstica feitas por sua ex-mulher, Tereza dos Santos. O grupo esportivo decidiu não seguir com Alê Oliveira durante o trâmite de renovação.

Após ter feito o comentario, agradecendo a radio. Varios internautas começaram a comentar no YouTube e outras redes, como Twitter e Instagram,  sobre um desentendimento com o comentarista Gilberto Rodriguez, mais conhecido como Portuga, como principal motivo da demissão de Alê Oliveira.

Segundo comunicado divulgado no perfil do ‘Estádio 97’, a despedida “não foi um escolha entre um ou outro apresentador”, e o motivo do desligamento foi um “desacordo exclusivamente pertinente a relação entre empresa e colaborador”.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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