Alego decreta luto oficial de sete dias

Alego decreta luto oficial de sete dias

A  Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) decretou luto oficial de sete dias pela morte do ex-presidente da Casa, Iris Rezende, nesta terça-feira. A sessão plenária prevista para hoje também foi suspensa.

Em nota, a Assembleia lamentou a morte e relembrou a passagem de Iris pela Assembleia. “ Iris teve passagem destacada pela Alego, de 1963-1967, tendo sido eleito presidente da Casa no segundo biênio do mandato, de 1964 a 1965. Em dezembro do ano passado, o Legislativo de Goiás promoveu sessão extraordinária especial em homenagem aos 62 anos de vida pública de Iris Rezende, que experimentava seu último mês à frente da Prefeitura de Goiânia”, relembra o texto. Iris Rezende foi homenageado com Certificado de Reconhecimento Público.

Internado em agosto

No dia 6 de agosto, Iris passou por uma cirurgia para conter um AVC, após sentir fortes dores de cabeça, No dia 31, foi transferido para o hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde permaneceu internado, por conta de complicações clínicas, até a madrugada desta terça-feira, em que veio a falecer aos 87 anos.

Velório

O governador Ronaldo Caiado informou, por meio de rede social, que o corpo do ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Goiânia tem previsão de chegada às 11h da manhã no Hangar do Estado, nesta terça-feira (09).Em seguida, seguirá para o Palácio das Esmeraldas, onde será velado pelos familiares. Posteriormente, o velório será aberto ao público.

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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