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Além de Goiânia, MP quer que Goiás também reavalie uso de máscaras

Última atualização 02/12/2022 | 14:54

Um dia após recomendar à prefeitura de Goiânia que estude o retorno obrigatório da máscaras de proteção facial, o Ministério Público Estadual (MPGO) sugeriu o mesmo para o governo estadual. O pedido considera o número de casos de covid e de solicitações de internação na rede pública de saúde. 

“O objetivo desse estudo é nortear decisões relativas à adoção de medidas de prevenção e de contenção da disseminação do coronavírus nos municípios goianos, incluindo a avaliação da obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial pela população goiana em situações de maior risco de contaminação pela Covid-19”, consta no documento. 

Segundo a  promotora de Justiça Marlene Bueno, há três locais mais favoráveis à disseminação do coronavírus passíveis de exigir a obrigatoriedade das máscaras. Ela aponta locais como transporte público, igrejas, supermercados, lojas de conveniências, agências bancárias, repartições públicas, lotéricas, instituições de ensino,  pontos de ônibus, filas de atendimento de serviços públicos ou privados e estabelecimentos de assistência à saúde.

A instituição deu prazo de dois dias úteis para que o secretário estadual de saúde, Sandro Rodrigues, responda ao MGO sobre o acatamento da recomendação sobre retorno das máscaras. A contagem começa a partir desta sexta-feira, 02. Para a prefeitura de Goiânia, o prazo de resposta dado ao secretário municipal de Saúde da capital, Durval Pedroso, foi o mesmo e o de determinação de realização do estudo foi de 24 horas. 

O painel de indicadores de covid da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) aponta 789 casos confirmados de covid no estado desde o último domingo, 27. No mesmo período, seis pessoas morreram em decorrência da doença. Desde o início da pandemia, o total de casos confirmados no estado foi de  1.747.170 e o de óbitos registrados chegou a 27.637.

Surpresa

Pouco mais de dois anos e meio de pandemia, a covid ainda surpreende os cientistas. A perda de olfato e de paladar já não são os sintom as mais comuns da doença e a lista de efeitos do coronavírus no corpo cresceu.

Um estudo recente apontou que a covid pode causar língua peluda, dedo roxo e vergões na pele. O pesquisador da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, Ching-Hong, constatou que esses e alguns outros efeitos inusitados são temporários. Além disso, ele considera que a genética e a falta de vacinação estão relacionadas a diferentes sinais do vírus no organismo.

A principal dúvida é se os problemas são causados pelo coronavírus ou pela resposta do sistema imunológico.

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