Alepe prorroga proibição de carros a combustão em Fernando de Noronha até 2029

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A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) prorrogou o prazo para a proibição de entrada de carros a combustão em Fernando de Noronha até 2029. A decisão se baseia na viabilidade econômica e tecnológica para a substituição da frota atual por veículos elétricos. Noronha recebeu o primeiro bugue elétrico do Brasil no ano passado, marcando um marco importante na transição para veículos mais sustentáveis.

Após a aprovação da mudança da lei pela Alepe, o novo prazo definido para a proibição da entrada de veículos a combustão em Fernando de Noronha é 10 de agosto de 2029. A decisão foi tomada em consenso entre os deputados estaduais Waldemar Borges e Débora Almeida, levando em consideração o impacto econômico, tecnológico e ambiental da medida.

De acordo com a Comissão de Constituição e Legislação, a viabilidade econômica e tecnológica da troca da frota para veículos elétricos foi um dos principais pontos considerados na prorrogação do prazo. A preocupação com a preservação ambiental também foi destacada como um dos motivos para a decisão tomada pela Alepe.

A lei que proíbe veículos a gasolina e diesel em Noronha foi aprovada originalmente em janeiro de 2020. O prazo inicial era agosto de 2022, mas já foi adiado duas vezes, primeiro para 2023 e depois para 10 de agosto de 2025. A recente prorrogação para 2029 reflete a complexidade da transição para veículos elétricos na ilha.

Mesmo com a confirmação da Alepe, a Administração de Noronha não impediu a entrada de veículos a gasolina ou diesel após o fim do prazo anterior. O governo local justificou a prorrogação até 2030 devido à falta de desenvolvimento tecnológico para garantir energia limpa suficiente na ilha. A questão do prazo oficial, se será 2029 ou 2030, ainda não foi esclarecida até o momento.

Fernando de Noronha já conta atualmente com 147 veículos elétricos, demonstrando um avanço significativo na adoção de veículos mais sustentáveis. A chegada do primeiro bugue 100% elétrico fabricado no Brasil em setembro de 2024 reforça o compromisso da ilha com a transição para uma mobilidade mais limpa e ecologicamente correta.

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