A Defesa Civil emitiu um alerta, na manhã deste sábado (23), para baixa umidade do ar no interior do estado de São Paulo. Entre as regiões mais afetadas estão São José do Rio Preto (SP) e Araçatuba (SP). De acordo com a Defesa Civil, as temperaturas devem ficar entre 28°C e 35°C no interior paulista. Além disso, o ar seco favorece a baixa umidade, que estará próxima e até abaixo dos 20%.
As regiões de Rio Preto e Araçatuba estão entre as mais críticas nesse cenário, mas o alerta também se estende a cidades como Sorocaba (SP), São Roque (SP) e Ibiúna (SP). A orientação da Defesa Civil é para que as pessoas se mantenham hidratadas. O cuidado deve ser redobrado neste clima, que combina altas temperaturas, baixa umidade e ventos moderados, condições que também favorecem a propagação de focos de incêndio.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível ideal de umidade relativa do ar é de 60%, sendo que valores abaixo de 12% são considerados críticos para a saúde. Para efeito de comparação, no deserto do Saara, no norte da África, a umidade varia entre 14% e 20%. A situação preocupa as autoridades e a população que precisa adotar medidas preventivas para lidar com o calor intenso e a baixa umidade nas regiões afetadas. Medidas simples como hidratação adequada, evitar atividades ao ar livre nos horários mais quentes do dia e atenção redobrada para possíveis focos de incêndio podem fazer a diferença.
A baixa umidade do ar não só impacta a saúde das pessoas, mas também o meio ambiente, aumentando o risco de incêndios florestais. O estado de São Paulo possui áreas de preservação ambiental que estão sujeitas a essas condições adversas, como o recente incêndio que atingiu um grande canavial em Santa Albertina. A atuação rápida de órgãos de fiscalização e brigadistas é essencial para conter e controlar tais situações, garantindo a preservação da biodiversidade e a segurança da população.
O cenário de calor intenso e baixa umidade destacado pela Defesa Civil reforça a importância de ações de conscientização e prevenção por parte dos órgãos competentes e da população. A divulgação de alertas e recomendações, como a manutenção da hidratação e a redução de atividades que possam potencializar os efeitos do clima desfavorável, são fundamentais para minimizar os impactos e garantir a saúde e bem-estar de todos. É essencial que a comunicação efetiva e a cooperação entre diferentes setores contribuam para enfrentar os desafios impostos pelas condições climáticas extremas e proteger a vida e o meio ambiente.
