Mulher leva susto com água-viva na praia de Santos e biólogo alerta para riscos;
VÍDEO
Animal foi encontrado na Praia da Aparecida, em Santos (SP). O biólogo marinho
Eric Comin contou que a presença de águas-vivas é comum na região durante essa
época do ano e exige atenção da população.
Mulher leva susto ao se deparar com água-viva em faixa de areia no litoral de SP
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Mulher leva susto ao se deparar com água-viva em faixa de areia no litoral de SP
Uma moradora de Santos [https://de.globo.com/sp/santos-regiao/cidade/santos/],
no litoral de São Paulo, levou um susto ao se deparar com uma água-viva na faixa
de areia de uma praia neste domingo (5). Ao DE, o biólogo marinho Eric Comin
contou que a presença do animal na região é comum nessa época do ano e exige
atenção da população.
A auxiliar de serviços gerais Francisca Lucia, de 60 anos, contou que estava
caminhando na praia da Aparecida quando viu a água-viva. “Por nunca ter visto
uma de perto, fiquei curiosa”, explicou a moradora.
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Ela disse que chegou a procurar por guarda-vidas, mas não encontrou ninguém por
perto. Dessa forma, contou com auxílio de outra mulher que estava na praia para
devolver o animal ao mar.
> “Pegamos um pedaço de madeira, colocamos por baixo da areia onde ela estava e
> conseguimos movê-la de volta para água”, disse Francisca. A atitude, porém,
> não é a mais indicada, segundo o biólogo Eric Comin.
Ao DE, o profissional contou que o melhor a se fazer é acionar um bombeiro, pois
pessoas sem preparo podem se machucar ao tentar ajudar o animal. “O que
recomendo é chamar um bombeiro, algum profissional da área, para que ele remova
e coloque na água de forma totalmente segura”, explicou.
Segundo ele, a presença da água-viva na faixa de areia também acende um alerta
para o banho de mar. “A gente pede para que as pessoas, ao entrarem na água,
fiquem atentas para não encostar, não tocar nesses animais”, afirmou,
acrescentando que os tentáculos possuem uma toxina que queima quando entra em
contato com a pele.
O biólogo explicou que as águas-vivas são comuns no litoral paulista entre a
primavera e o verão por conta da corrente marítima Água Central do Atlântico Sul
(Acas). “É uma corrente rica em nutrientes que traz esses animais”, relatou
Comin.
CUIDADOS
Segundo o biólogo, a toxina da água-viva pode ser perigosa principalmente para
crianças e idosos. “Pegando na região torácica, pode causar parada
cardiorrespiratória”, alertou.
De acordo com ele, há diversos mitos em volta do assunto de queimaduras por
águas-vivas, como passar areia, água doce e até xixi. “Não vale nada, o
recomendado é passar vinagre”, garantiu Eric Comin.
