Alerta de chuvas e ventos intensos no Amazonas e em outros estados neste domingo: precaução é essencial para garantir a segurança.

O último domingo do ano promete ser marcado por fortes chuvas e ventos intensos no Amazonas, de acordo com o alerta emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão é de que o estado enfrente ventos de até 60 km/h, o que coloca a região em uma faixa de perigo potencial. Além do Amazonas, outros estados como Acre, Roraima, Amapá, Rondônia, Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e o Distrito Federal também estão sob alerta.

De acordo com o Inmet, a estimativa é de que a chuva atinja entre 20 e 30 milímetros por hora no Amazonas, com uma média de 50 milímetros apenas neste domingo. Diante desse cenário, há um alerta para possíveis problemas como corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. A população deve ficar atenta e adotar medidas de segurança.

A capital Manaus e os outros 61 municípios do estado estão inclusos no alerta de chuvas fortes e ventos intensos. O Inmet também orienta que em caso de rajadas de vento, as pessoas evitem se abrigar debaixo de árvores, devido ao risco de queda e descargas elétricas. Além disso, é importante não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.

Para garantir a segurança de todos durante a tempestade, é recomendável evitar o uso de aparelhos eletrônicos ligados à tomada. Em situações de emergência, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros devem ser acionados imediatamente. A previsão é de que o domingo seja de atenção e cuidados redobrados, diante das condições climáticas adversas que devem atingir o Amazonas e outras regiões do país.

Portanto, é fundamental que a população esteja preparada para lidar com os impactos das chuvas intensas e ventos fortes neste último domingo do ano. O Inmet permanece monitorando a situação e fornecendo informações atualizadas para garantir a segurança de todos. Cumprir as orientações e adotar medidas preventivas é essencial para minimizar possíveis danos e transtornos causados pela tempestade.

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Programa Ufac Leite em ‘mini fazenda’ melhora técnicas de ordenha e auxilia produtores do Acre

Em ‘mini fazenda’, pesquisadores de DE desenvolvem técnicas para melhorar
ordenha e ajudar produtores do Acre

Programa de extensão denominado Ufac Leite tem apenas três anos e funciona em
área de 2 hectares dentro da universidade que foi transformada em laboratório
para experimentos.

O projeto DE Leite consiste em melhorar as técnicas de ordenha e a
qualidade do produto — Foto: Reprodução

Uma área de aproximadamente dois hectares de terra, situada dentro da área da
Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco foi transformada em um
laboratório para experimentos de alunos e professores dos cursos de medicina
veterinária e engenharia agronômica. É em um galpão que funciona especificamente
o programa de extensão denominado Ufac Leite.

Esse programa consiste em melhorar as técnicas de ordenha, de qualidade do
produto e até possibilitar maiores cuidados com a saúde do animal. No local há
sete vacas leiteiras e cinco bezerras. O leite é retirado e colocado em um
recipiente para depois ser vendido para parceiros locais. Os recursos são
investidos no próprio projeto, que tem apenas três anos.

A estrutura montada foi pensada em uma pequena propriedade, a fim de ajudar os
pequenos produtores com custos que são mais acessíveis. Os cuidados ajudam a
melhorar a produção e a dar menos trabalho, já que a ordenha aqui é mecanizada.

Laboratório funciona em área de 2 hectares na DE — Foto: Reprodução

Para que as vacas tenham qualidade no leite e produzam mais, é preciso uma
suplementação alimentar diferenciada. A professora Bruna Rosa explica que o
aporte nutricional correto ajuda na ordenha, já que o animal gasta muita energia
nesse momento, como proteínas, minerais e vitaminas. Por isso, a ração ajuda
nesse trabalho.

Com esse laboratório foi possível observar que as vacas respondem melhor com o
estímulo por meio da ração preparada, aliada à pastagem.

ALUNOS DESENVOLVEM IRRIGAÇÃO

Feitos esses procedimentos, as vacas são levadas para os locais onde ficam a
maior parte do dia, que são os piquetes, como são chamadas pequenas áreas de
pasto. Nesse espaço, outro experimento foi colocado em prática, a fim de ajudar
todo esse processo.

Os alunos, em parceria com os professores, desenvolveram uma irrigação para
garantir a permanência do capim em períodos secos e assim ajudar os produtores
com mais uma alternativa para que tenham pasto o ano inteiro.

Para que o projeto funcione é preciso que o produtor tenha em sua terra água
disponível e energia.

“Para a gente montar uma irrigação tem que ter em mente as características do
solo, porque você tem que pensar nele como se fosse uma grande caixa d’água de
armazenamento. Solos mais arenosos não conseguem acumular muita água, solos mais
argilosos já têm essa capacidade maior, então isso também vai influenciar no
projeto o relevo da área. Também é importante considerar as condições climáticas
aqui no Acre elas são propícias porque diferente de outras regiões em que na
época seca também ocorre a geadas aqui no Acre a gente não sofre com
temperaturas abaixo de 15 graus,” esclarece Kelysomar Santos, acadêmico de
engenharia agronômica.

Para os alunos, essas são experiências que ajudam os produtores a encontrarem
melhores maneiras de trabalho, além de fortalecer o conhecimento desses novos
profissionais no futuro.

“Falando como aluno, é a questão da experiência, né? Aqui nós temos muitos casos
que a gente já trabalha com várias áreas, então a gente trabalha com a parte
nutricional, com a parte clínica, a gente trabalha com a parte de manejo, de
boas práticas de ordenha, né? São inúmeras práticas ali na questão do dia a dia.
De como a gente vai ajudar o produtor, que essa é uma importância para nós aqui
como alunos futuros, profissionais, agrônomos, veterinários, que é de levar esse
nosso conhecimento técnico”, avalia o estudante Gustavo Henrique Abecassis.

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