Alerta de Perigo: Chuvas Intensas atingem 151 cidades do Leste de MG – Diário do Estado

Diário do Estado emite alerta de ‘perigo’ de chuvas intensas para 151 cidades do Leste de MG

Podem ocorrer chuvas entre 30 e 60 milímetros, podendo chegar aos 100 mm, ventos intensos variando de 60 a 100 km, alagamentos e descargas elétricas.

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) divulgou, nesta segunda-feira (06), um alerta laranja de chuvas intensas para 151 cidades do Leste de Minas Gerais, incluindo cidades do Vale do Rio Doce, Vale do Jequitinhonha e Mucuri, Zona da Mata, e Vale do Aço.

Começando às 12h desta segunda-feira (06), o alerta laranja foi classificado como “Perigo”, o que significa que podem ocorrer chuvas entre 30 e 60 milímetros, podendo chegar aos 100 mm por dia, ventos intensos variando de 60 a 100 km.

Podem ocorrer ainda corte de energia elétrica, descargas elétricas, alagamentos e queda de árvores. Açucena, Água Boa, Águas Formosas, e muitas outras cidades estão na lista de municípios afetados pelo alerta do Diário do Estado.

A população dessas regiões deve ficar atenta e seguir as orientações de segurança para evitar problemas decorrentes das chuvas intensas. Manter-se informado sobre a previsão do tempo e tomar medidas preventivas é fundamental para preservar vidas e minimizar danos materiais durante eventos climáticos adversos.

O Diário do Estado disponibiliza informações sobre todo o estado de Minas Gerais e áreas pertinentes, mantendo o público atualizado sobre alertas meteorológicos, notícias regionais e outras informações relevantes. É essencial acompanhar veículos de comunicação oficiais para se manter seguro em situações de risco.

Diante do alerta de perigo emitido pelo Diário do Estado, é imprescindível que as autoridades locais e a população estejam preparadas para lidar com as consequências das chuvas intensas. A prevenção e a ação rápida são essenciais para garantir a segurança de todos. Acompanhe as notícias e mantenha-se seguro.

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Fhemig é convocada pelo Ministério Público para explicar fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins: polêmica e repercussão no setor de saúde

Ministério Público convoca Fhemig a prestar esclarecimento sobre fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins

Críticos à medida dizem que fechamento do bloco cirúrgico do HMAL gera sobrecarga no Hospital João XXIII e aumenta fila de espera por cirurgias eletivas no estado.

Leitos vazios no Hospital Maria Amélia Lins — Foto: Foto de arquivo / Redes sociais

Órgãos públicos estão cobrando esclarecimentos da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) sobre a decisão de fechar o bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), em Belo Horizonte.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deu prazo de 48 horas para que sejam fornecidas informações, e a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego convocou assembleia para a próxima segunda-feira (13).

Desde a última segunda-feira (6), as cirurgias ortopédicas e de trauma que eram feitas no HMAL – cerca de 230 por mês – foram transferidas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

Funcionários do HMAL também estão sendo removidos para o João XXIII. A medida está sendo duramente criticada por profissionais da saúde, porque sobrecarrega o João XXIII e aumenta a fila de espera de cirurgias eletivas no estado.

Desde 2019, o HMAL atua na retaguarda do Hospital João XXIII, apesar de os dois funcionarem de maneira independente. Enquanto o João XXIII realizava atendimento de urgência e emergência, o HMAL era responsável pelo tratamento após o quadro agudo de trauma, o que corresponde a cirurgias mais complexas e demoradas.

Como o João XXIII é referência no estado para cirurgias de urgência, o HMAL tem importância estratégica de desafogá-lo. Com a concentração de todos os atendimentos no João XXIII, as cirurgias programadas são canceladas para dar lugar ao paciente que chega em estado grave.

De acordo com a diretora clínica e coordenadora da equipe médica do HMAL, Andrea Fontenelle, o Hospital João XXIII não está preparado para assumir toda a demanda.

Também se manifestaram contra o fechamento do bloco cirúrgico o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sind-Saúde) e o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG).

A entidade divulgou uma nota de repúdio dizendo que o “fechamento representa um retrocesso na garantia de direitos fundamentais, como o acesso à saúde” e que “a medida e reflete falta de respeito e diálogo com os servidores públicos e as entidades representativas”.

O diretor técnico assistencial do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência, que administra o Hospital João XXIII e o HMAL, Samuel Cruz, alegou que a estrutura do HMAL estava muito defasada, e o fechamento do bloco cirúrgico foi a solução encontrada.

Para Andrea Fontenelle, o fechamento é uma solução “completamente equivocada”. Segundo ela, das cirurgias que o HMAL realizava, mesmo com os problemas estruturais, 30% poderiam continuar sendo feitas.

Ainda de acordo com Andrea, em março de 2023, todo o quadro clínico do HMAL se reuniu para elaborar um plano de reestruturação do hospital, mas nenhuma providência foi tomada em relação às demandas. O processo foi feito na administração anterior do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência.

Fundado em 1947, o Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) é referência em cirurgias de alta complexidade em traumato-ortopedia e bucomaxilofacial. A maioria dos pacientes do HMAL é vítima de acidentes de trânsito, especialmente motociclistas jovens, que necessitam de procedimentos cirúrgicos variados e complexos.

O Diário do Estado entrou em contato com a Fhemig, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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