Com casos de pneumonia em alta, médicos e autoridades da saúde alertam para a gravidade da doença, que tem causado quase 14 mil mortes no estado de São Paulo somente no 1º trimestre de 2025. A contaminação pode ocorrer de diversas maneiras, seja pelo ar, através de secreções ou até mesmo pelo contato com objetos contaminados.
Segundo dados do Portal da Transparência do Governo Federal, as mortes por pneumonia têm aumentado significativamente nos últimos cinco anos no Estado de São Paulo. Em 2020, 137 mil pessoas perderam suas vidas por conta da doença, número que subiu para 213 mil mortes em 2024, representando um incremento de 13,5% no período.
Aumento significativo que já se reflete nos primeiros meses de 2025, com quase 14 mil mortes por pneumonia sendo registradas no Estado de SP. O cenário preocupa os especialistas, como o médico pneumologista Luis Renato Alves, de Ribeirão Preto, que alerta para a seriedade da situação e para a evolução dos casos, que estão se tornando mais graves.
É importante frisar que a pneumonia não está necessariamente associada a um resfriado ou gripe pré-existentes. Em muitos casos, a doença pode se manifestar de forma direta, sem passar por outros sintomas. Os principais alertas são falta de ar, tosse excessiva, febre persistente e dor ao respirar, indicando a necessidade de um diagnóstico rápido e preciso.
A transmissão da pneumonia pode ocorrer de diferentes formas, tanto pelo ar, como por meio de secreções, saliva e contato com objetos contaminados. Especialistas recomendam atenção especial no inverno, época em que os casos costumam aumentar, e ressaltam a importância da imunização através de vacinas específicas para prevenir formas mais graves da doença.
Em casos mais graves, o paciente pode precisar de internação, chegando até mesmo a UTIs. O tratamento adequado e precoce é essencial para evitar complicações e garantir a recuperação do paciente. A conscientização da população sobre os sintomas e as medidas de prevenção é fundamental para controlar a propagação da pneumonia e reduzir o número de óbitos decorrentes da doença.