Ações de golpistas que se passam por instituições públicas no noroeste paulista motivam alertas para moradores da região
Criminosos fingem ser funcionários de hospitais e órgãos públicos, solicitando dinheiro em Votuporanga (SP) e Fernandópolis (SP).
DE Santa Casa de Votuporanga emitiu um alerta à população sobre tentativas de golpes que estão circulando na região. Criminosos têm se passado por funcionários do hospital, abordando familiares de pacientes por meio de aplicativos de mensagem e pedindo pagamentos via pix para exames e medicamentos.
De acordo com Ângelo Jabur Bimbato, gestor estratégico administrativo da instituição, três casos pontuais já foram registrados. “Os criminosos estavam pedindo depósitos via pix com um código específico, alegando que era necessário pagar para que o paciente pudesse realizar algum exame ou tomar algum medicamento. Tudo isso é totalmente falso”, explica o gestor.
A Santa Casa esclareceu que não realiza esse tipo de abordagem e reforça que, em casos de doações ou qualquer solicitação de pagamento, o contato sempre será pessoal, dentro das dependências do hospital. “Caso alguém receba esse tipo de mensagem, pedimos que entre em contato com a administração para verificar a veracidade”, afirma Ângelo.
Além disso, ele reforça a importância de doar diretamente para a instituição, seja pelo telefone oficial, ou pelo site, onde é possível fazer o depósito para a conta da Santa Casa. “Nunca em nome de terceiros. As doações devem ser feitas apenas na conta de titularidade da Santa Casa de Votuporanga”, alerta.
O alerta se estende também a Fernandópolis, onde golpistas estão usando o nome da Vigilância Sanitária para tentar aplicar fraudes. Segundo informações apuradas pela TV TEM, criminosos têm ligado para moradores dizendo que são agentes da Vigilância Sanitária e enviando links para que as vítimas os acessem. Ao clicar, os moradores podem ter suas informações pessoais e bancárias furtadas.
A recomendação é clara: caso receba qualquer tipo de ligação ou mensagem suspeita, entre em contato diretamente com a instituição para verificar a autenticidade e, se necessário, registre o ocorrido junto à polícia.
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