Alexandre Baldy diz que prisão foi “desnecessária e exagerada”

Alexandre Baldy foi um dos presos durante a Operação Dardanários, que é mais um desdobramento da Lava Jato. O secretário de transportes de São Paulo, mesmo detido, disse por meio de sua assessoria de comunicação que a prisão foi “desnecessária e exagerada”, por supostos fatos de 2013, ocorridos em Goiás, dos quais ele “sequer participou”.

A defesa de Baldy garantiu que as providências cabíveis já estão sendo tomadas. Em nota, a assessoria disse que o secretário tem sua vida pautada pelo trabalho, correção e retidão, e que “sempre esteve à disposição para esclarecer qualquer questão, jamais foi questionado ou interrogado, com todos os seus bens declarados, inclusive os que são mencionados nesta situação”.

Por meio de nota, o governador de São Paulo, João Dória, disse que as acusações contra Baldy não têm relação nenhuma com o atual governo de São Paulo, e portanto não interfere na atuação do acusado na pasta dos transportes.

Outros seis mandatos de prisão e 11 de busca e apreensão foram feitos nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. Os alvos foram empresários e agentes públicos suspeitos de fraudes em contratos, inclusive na área da saúde. Até a manhã desta quinta, três pessoas já tinham sido presas, segundo informações da Polícia Federal.

Alexandre Baldy é um nome forte na política brasileira e já foi Ministro no governo de Michel Temer.

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Mulher de Anápolis inventa roubo para justificar saída com amigas

Em Anápolis, uma mulher identificada como T.C.S. confessou ter inventado um roubo para justificar ao marido o motivo de estar fora de casa durante a madrugada de quinta-feira, 21. Conforme a apuração, ela teria saído para beber com amigas e ficou com medo da reação do companheiro ao saber o motivo do atraso.

A ocorrência foi registrada no 4º Batalhão da Polícia Militar. “Eu fiquei com medo do meu marido e registrei a falsa ocorrência, porque fiquei com medo dele. Eu ia chegar tarde,” afirmou T.C.S. em um vídeo gravado e divulgado pelos policiais.

Segundo a versão apresentada por ela à polícia, por volta da 1h da madrugada, ela e uma amiga estavam em direção a um ponto de ônibus, quando decidiram chamar um carro por aplicativo. Foi nesse momento que, segundo ela, um homem se aproximou e cometeu o roubo. A mulher ainda afirmou que os demais clientes do bar não viram a ação.

No entanto, após investigações, a equipe policial conseguiu identificar inconsistências na história apresentada por ela, levando-a a confessar que tudo não passava de uma invenção.

A equipe ressalta que registrar uma falsa denúncia é considerado crime e pode resultar em prisão ou penas alternativas, a depender da gravidade da situação e das leis locais.

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