Alexandre Baldy foi um dos presos durante a Operação Dardanários, que é mais um desdobramento da Lava Jato. O secretário de transportes de São Paulo, mesmo detido, disse por meio de sua assessoria de comunicação que a prisão foi “desnecessária e exagerada”, por supostos fatos de 2013, ocorridos em Goiás, dos quais ele “sequer participou”.
A defesa de Baldy garantiu que as providências cabíveis já estão sendo tomadas. Em nota, a assessoria disse que o secretário tem sua vida pautada pelo trabalho, correção e retidão, e que “sempre esteve à disposição para esclarecer qualquer questão, jamais foi questionado ou interrogado, com todos os seus bens declarados, inclusive os que são mencionados nesta situação”.
Por meio de nota, o governador de São Paulo, João Dória, disse que as acusações contra Baldy não têm relação nenhuma com o atual governo de São Paulo, e portanto não interfere na atuação do acusado na pasta dos transportes.
Outros seis mandatos de prisão e 11 de busca e apreensão foram feitos nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. Os alvos foram empresários e agentes públicos suspeitos de fraudes em contratos, inclusive na área da saúde. Até a manhã desta quinta, três pessoas já tinham sido presas, segundo informações da Polícia Federal.
Alexandre Baldy é um nome forte na política brasileira e já foi Ministro no governo de Michel Temer.