Na reta final do julgamento no STF, aliados de Jair Bolsonaro passaram a insistir em um enredo já conhecido: o da vitimização. O discurso da vez é o da “saúde debilitada” do ex-presidente, usado como justificativa indireta para empurrar a anistia. Campanhas de apoio a Bolsonaro têm levantado questões sobre sua saúde em meio a pedidos de anistia por parte de aliados e simpatizantes. A tática de utilizar a saúde do ex-presidente como uma forma de pressionar o STF e buscar uma decisão favorável à sua anistia mostra uma estratégia calculada para gerar empatia e simpatia em torno de Bolsonaro. O discurso torna-se uma espécie de chantagem emocional, apelando para a comoção e piedade em busca de um desfecho favorável ao político. O uso da narrativa da “saúde debilitada” como instrumento de pressão evidencia a tentativa de manipulação da opinião pública para alcançar objetivos particulares. A estratégia de vitimização surge como uma tentativa de conquistar apoio popular e influenciar decisões judiciais em benefício de Bolsonaro. A exploração da saúde do ex-presidente como argumento para obter a anistia revela um jogo político arriscado e polêmico, que levanta questionamentos sobre a ética e a transparência nas negociações. A estratégia de chantagem pela anistia, baseada na suposta fragilidade de Bolsonaro, expõe uma abordagem questionável de defesa e mobilização de apoio ao ex-presidente.