Alimentação e transporte puxam a inflação em Goiânia

Os principais itens foram almoço a peso (2,31%), tomate (67,64%), frango (6,00%) e o pão francês (3,57%)

Os grupos de alimentação e transporte foram, pelo segundo mês consecutivos, os responsáveis para a elevação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrado no mês de outubro, que marcou 0,50%, em Goiânia. O índice ficou acima do percentual registrado em setembro, que foi de 0,42. Apesar disso, o índice é menor do que registrado em outubro de 2017, que foi de 1,16%. Neste ano, o índice acumulado é de 4,41%. As informações são do levantamento realizado pelo Instituto Mauro Borges da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB-Segplan).

A alimentação passou de 0,50%, em setembro, para 0,68% de outubro e o transporte que, mesmo recuando de 1,07% para 0,82, ainda pesou no bolso do goianiense. Os principais itens foram almoço a peso (2,31%), tomate (67,64%), frango (6,00%) e o pão francês (3,57%). Além disso, também teve o aumento da gasolina (1,44%), etanol (5,50%) e o óleo diesel (2,68%). Outros grupos que também foram positivos para a elevação foram o vestuário (0,97%), artigos residenciais (0,93%), comunicação (2,46%), educação (0,08%) e habitação (0,05%).

Em contrapartida, os grupos que mais apresentaram quedas foram as despesas pessoais (-0,44%), saúde e cuidados pessoais (-0,22%), brinquedos (-1,83%), cinema (-0,97), medicamentos antiulceroso (-3,78%), anti-infeccioso (-2,03%), calmante (-1,71%) e exames laboratoriais (-0,62%). A cesta básica para o trabalhador goianiense que ganha até um salário mínimo mensal ficou em R$ 299,66, alta de 1,88%. Nos últimos doze meses, a variação ficou em 0,24%.

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