Universitária morre após ser atropelada no Campus da UFV; motociclista era
inabilitado e fugiu
Segundo a informação da polícia, o condutor de 30 anos estava dirigindo em alta velocidade dentro do campus, em Viçosa, e ainda arrastou a moto até um estacionamento antes de fugir. A vítima será sepultada em Ipatinga, na manhã deste sábado (19).
Estudante da UFV morre após ser atropelada por motociclista inabilitado dentro
do campus
O Diário do Estado confirmou a morte da estudante Aline Souza Barros, de 28 anos, atropelada por uma motocicleta dentro do campus da instituição, em Viçosa, na Zona da Mata mineira. Ela será sepultada na manhã deste sábado (19), em sua cidade natal, Ipatinga.
O acidente aconteceu na Avenida Purdue, em frente ao prédio do Instituto UFV de Seguridade Social (Agros), na tarde da quarta-feira (16). A universitária foi socorrida pelo Samu, conduzida em estado grave para atendimento hospitalar, mas não resistiu e morreu no dia seguinte.
Aline era estudante do curso de Ciências Econômicas na UFV e colaboradora do Instituto Agros de Seguridade Social. Em nota, a instituição postou nota de pesar pela morte dela.
“A Coordenação do Curso de Ciências Econômicas da UFV, o Departamento de Economia, seus docentes, técnicos administrativos e discentes manifestam solidariedade aos familiares e amigos, externando votos de conforto neste momento de dor”.
O velório foi iniciado na noite de sexta-feira (18), e o sepultamento agendado para a manhã deste sábado (19), no Cemitério Parque Senhora da Paz.
MOTOCICLISTA NÃO TINHA HABILITAÇÃO E USOU A MOTO DA MÃE
Segundo a Polícia Militar, a motocicleta, conduzida por um homem de 30 anos, estava em alta velocidade. Ao realizar uma ultrapassagem, atingiu Aline, que atravessava a avenida. O motociclista ainda teria empurrado o veículo até um estacionamento e fugiu sem prestar socorro.
Aos militares, a mãe do rapaz e dona da moto, disse ter emprestado o veículo ao filho, mesmo sabendo que ele não tinha habilitação para a categoria. Ela assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), documento que registra infrações penais de menor potencial ofensivo, e foi liberada.
Ainda conforme a corporação, o condutor chegou a ligar para a central de atendimento informando que se apresentaria voluntariamente, mas ainda era considerado foragido até a publicação desta reportagem. A Polícia Civil investiga o caso e também tenta localizá-lo.