Alistamento militar feminino começa em 1º de janeiro; saiba mais

Guia Completo sobre Alistamento Militar Feminino 2024

A partir de 1º de janeiro de 2024, o alistamento militar feminino voluntário será iniciado, permitindo que mulheres sejam incorporadas nas Forças Armadas através do Serviço Militar Inicial Feminino (SMIF). Este processo é voluntário e direcionado a jovens brasileiras nascidas ou naturalizadas que completem 18 anos no ano do alistamento.

O alistamento pode ser realizado online ou presencialmente, devendo ocorrer entre 1º de janeiro e 30 de junho do ano em que a candidata completa 18 anos. É fundamental verificar se o município de residência da candidata possui uma organização militar contemplada no SMIF, conforme a Portaria GM-MD nº 5.151, de 6 de novembro de 2024.

Após o alistamento, as candidatas participarão da seleção geral, que inclui testes físicos, culturais, psicológicos, morais e inspeção de saúde, conforme o artigo 39 do Decreto nº 57.654, de 20 de janeiro de 1966. Aquelas aprovadas na seleção geral poderão seguir para a seleção complementar ou ser dispensadas caso haja excesso de contingente.

Na seleção complementar, as candidatas serão submetidas a entrevistas, testes físicos, exames clínicos e laboratoriais. É crucial comparecer a esta etapa, pois a ausência será considerada desistência em caráter definitivo.

A documentação necessária inclui certidão de nascimento ou prova de naturalização, comprovante de residência e documento oficial com foto. Após aprovação em todas as etapas, as candidatas serão incorporadas em uma organização militar da Marinha, Exército ou Aeronáutica, ocupando o cargo de marinheiro-recruta ou soldado.

O serviço militar das incorporadas terá duração de 12 meses, podendo ser reduzido ou dilatado de acordo com a Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964. A partir da incorporação, as militares estarão sujeitas aos direitos, deveres e penalidades estabelecidos na legislação.

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Ataque a assentamento do MST em Tremembé deixa dois mortos e seis feridos

Na noite de sexta-feira, 10, um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Tremembé, no interior de São Paulo, foi alvo de um violento ataque. Bandidos armados invadiram o Assentamento Olga Benário, localizado na Estrada Canegal, por volta das 23 horas.

Os agressores, usando vários carros e motos, chegaram atirando enquanto a maioria dos assentados dormia, incluindo crianças e idosos. O ataque resultou na morte de dois assentados, Valdir do Nascimento, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos. Além dos mortos, seis pessoas ficaram feridas e necessitaram de atendimento médico.

Resposta das autoridades

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a Polícia Civil já está apurando o caso, que foi registrado como homicídio e tentativa de homicídio. O MST expressou sua indignação e exigiu a participação da Polícia Federal nas investigações.

O ministro do Desenvolvimento Agrário considerou o episódio um crime gravíssimo e pediu providências para apurar as responsabilidades. Parlamentares manifestaram sua indignação, clamando por respostas e justiça para as vítimas do ataque.

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