Alistamento militar feminino: mais de 400 mulheres se inscreveram no RS nos primeiros dias, diz Exército
O governo reservou 1.465 vagas em 13 estados e no DF para mulheres que completam 18 anos em 2025. O alistamento feminino é voluntário e vai até 30 de junho.
As Forças Armadas iniciaram o alistamento militar feminino.
Mais de 400 mulheres do Rio Grande do Sul se inscreveram nos primeiros dias de alistamento militar feminino. O balanço parcial inclui os registros realizados até a quinta-feira (9) e foi divulgado pelo Exército Brasileiro, a pedido da RBS TV.
O alistamento militar feminino teve início no dia 1º de janeiro deste ano e vai até 30 de junho. Ao todo, são 1.465 vagas em 13 estados e no DF.
As interessadas podem realizar o procedimento online ou presencialmente, nas juntas militares de Porto Alegre, Santa Maria e Canoas. Elas precisam ser nascidas em 2007 e podem escolher entre Marinha, Exército ou Aeronáutica.
O serviço militar terá duração de 12 meses, podendo ser prorrogado por até oito anos. Após o desligamento, as voluntárias vão para a reserva não remunerada.
As Forças Armadas têm atualmente 37 mil mulheres, cerca de 10% do efetivo. Elas atuam principalmente nas áreas de saúde, ensino e logística ou têm acesso à área combatente por meio de concursos específicos em estabelecimentos de ensino das Forças Armadas.
Pelas regras divulgadas pelo Ministério da Defesa, as mulheres interessadas poderão escolher se desejam entrar para o Exército, a Marinha ou Aeronáutica. Serão levados em conta alguns critérios, como a disponibilidade de vagas, a aptidão da candidata e a especificidade exigida pela força escolhida por ela. O processo de recrutamento será feito em etapas, desde o alistamento até a incorporação.
O alistamento militar feminino é uma oportunidade para as mulheres que desejam integrar as Forças Armadas. É importante que as interessadas estejam cientes de todas as etapas e critérios estabelecidos para a seleção. Além disso, a participação é voluntária, mas a partir da etapa de incorporação, o serviço militar passa a ser obrigatório para a mulher selecionada. Com isso, a presença feminina nas Forças Armadas tem ganhado destaque e importância para as operações e atividades realizadas pelas instituições.