Allan admite ter duvidado de futuro no Botafogo por pouco espaço no início de
2025: “Fiquei mais para baixo”.
Após conquistar uma maior sequência de jogos com o treinador Paiva, o volante Allan se tornou uma referência no início do trabalho de Davide. Sua contribuição foi fundamental para convencer o treinador italiano a fechar com o Alvinegro: “Falei: ‘pode vir'”. Este cenário marca um ponto de virada na carreira de Allan no Botafogo, o oposto do panorama desanimador visto há alguns meses, quando sem espaço, o volante chegou a questionar seu futuro no clube. Uma conversa decisiva com o diretor de gestão esportiva, Alessandro Brito, ajudou a acalmar os ânimos e pavimentar o caminho até o momento atual.
Allan revela uma conversa sincera com o diretor sobre seu futuro e a reviravolta no Botafogo.
– Houve um momento em que eu fiquei um pouco mais desanimado. Embora não tenha manifestado isso, acredito que em todas as vezes em que estive em campo, dei o meu máximo. Tivemos uma conversa franca, foi bom para a cabeça, continuei me esforçando. Graças a Deus, tenho tido mais oportunidades de mostrar meu trabalho. Essa continuidade está sendo fundamental. Espero seguir melhorando cada vez mais daqui para frente – revelou Allan em entrevista exclusiva ao portal.
Allan participou brevemente da estreia do time principal do Botafogo na temporada, contra o Fluminense, em 29 de janeiro. Sua presença em campo começou a se destacar apenas no final de abril, sob a orientação do treinador português Renato Paiva. O volante se tornou uma das surpresas da escalação e um dos melhores em campo na épica vitória sobre o Paris Saint-Germain, na Copa do Mundo de Clubes. Em 2025, já são 21 jogos disputados, quatro a mais do que na temporada anterior.
Com a chegada de Davide Ancelotti, Allan teve a oportunidade de atuar como titular em dois jogos e entrar como reserva em outros dois. A exceção foi na partida contra o Sport, em que foi poupado devido a uma sobrecarga muscular. A relação entre Allan e Newton, outra opção para formar a dupla de volantes com Marlon Freitas, vai além da concorrência, envolvendo companheirismo e troca de conselhos entre os jogadores.
– Tentamos facilitar a adaptação dos mais jovens e dos recém-chegados, dentro e fora de campo, dando conselhos. Os anos de experiência ensinam algo valioso, e sempre que podemos, não só com Newton, mas com Marlon, Alex e Marçal, procuramos tornar a transição mais suave para eles. Queremos ajudar em todos os aspectos – ressaltou Allan.
A relação próxima de Allan com a família Ancelotti foi um fator determinante na contratação de Davide pelo Botafogo. O jogador, que já havia atuado sob o comando de Carlo Ancelotti no Napoli e no Everton, convenceu Davide de que encontraria no clube brasileiro um ambiente acolhedor. Esse engajamento foi essencial para persuadir o treinador italiano a aceitar a proposta do Alvinegro e iniciar um novo capítulo em sua carreira.