Alô, estudante do Ensino Médio da rede pública! Busque seu cartão com R$100 na escola

Material escolar, lanche, roupa, impressão ou acesso à internet. Os custos de um estudante vão muito além de uniforme, transporte e do próprio ensino. Para muitos brasileiros, a falta de recursos limita o aprendizado com eficiência, especialmente durante a pandemia.

Porém, alunos da rede pública de Goiás contam com um auxílio de R$100 desde o mês passado. O montante da chamada bolsa-estudo será concedido automaticamente para todos os quase 200 mil alunos das escolas públicas goianas por meio de um cartão que chegará às instituições de ensino até o dia 10 de janeiro já com o valor disponível.

Para receber o dinheiro, o estudante deverá ter, no mínimo, 75% de frequência escolar por mês, alcançar média 6 e ser aprovado em todas as disciplinas a cada bimestre.

Terão direito ao benefício todos os que estiverem matriculado no Ensino Médio, incluindo alunos do GoiásTec, EJA, EJATec e Socioeducativo nos anos de 2021, 2022 e 2023. O recurso será liberado exclusivamente nos meses de fevereiro a junho e agosto a dezembro, ou seja, não será disponibilizado nas férias de janeiro e julho.

Assim, se o aluno for reprovado neste ano, ele perde o direito ao benefício no ano de 2023. O recurso estará liberado após recebimento do cartão e desbloqueio dele por meio do aplicativo “Meu Alelo”.

Não há um fim determinado para emprego dos R$100 que pode, inclusive, ser acumulado. A proposta é que o dinheiro incentive a aprendizagem e a permanência dos estudantes em sala de aula e ainda contribua para minimizar os efeitos econômicos da pandemia de coronavírus.

De acordo com a secretária estadual de educação, Fátima Gavioli, a evasão escolar em Goiás no ano passado ficou em 11% sendo 9,5% desse total apenas no Ensino Médio.

 

 

 

 

 

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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