Alok afirma que pai não organizou festival atacado pelo Hamas

Alok afirma que seu pai não é o responsável por festival atacado pelo Hamas

Nesta terça-feira, 9, o DJ Alok declarou que seu pai, Juarez Petrillo, não é o criador do festival “Universo Paralello”, atacado neste final de semana pelos terroristas palestinos do Hamas, em Israel.

“Infelizmente, em meio a todo esse caos e essa angústia, está rolando uma fake news que meu pai era o responsável e produtor do festival, o que não é verdade”, explicou em seu perfil no Instagram.

Alok esclarece que seu pai idealizou o festival “Universo Paralello”, reconhecido mundialmente, e que licencia para que produtores de todo mundo possam usar o nome e a identidade visual em seus países, como foi o caso de Israel, mas que cada um tem seu organizador e responsável.

“Meu pai já licenciou para diversos países: Índia, México, Argentina, Tailândia e foi o mesmo que aconteceu agora em Israel, pela primeira vez. Meu pai não é organizador, não é responsável, ele foi apenas como contratado”, afirma.

A produtora israelense licenciou a marca de Juarez Petrillo para promover o festival “Tribe Of Nova Universo Paralello Edition” no país. O DJ informou que seu pai conseguiu se proteger dos ataques em um bunker e que já chegou em Tel Aviv, nesta segunda-feira, 9, em segurança e aguarda para sair de Israel.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp