Alta do Bitcoin respingou na maioria das altcoins

O rali do Bitcoin (BTC) desta segunda-feira (26), causado por rumores sobre uma possível entrada da Amazon no mercado de criptomoedas, respingou nas altcoins. O Ethereum (ETH) valorizou 8,67% nas últimas 24 horas, saindo de US$ 2.147 para US$ 2.331. Em real a moeda vale R$ 12.058.

Segundo o portal do bitcoin, na semana, o Ether está com valorização de 30%. A Dogecoin (DOGE) deu um salto de 13,39% e voltou a encostar nos US$ 0,22. Nos últimos sete dias, o ativo digital baseado em meme de cachorro subiu 27%. A Polkadot (DOT), após alta de 10,31% desde a manhã de ontem, é negociada a US$ 14,77, enquanto a Cardano (ADA) deu um pulo de 9,92% e chegou em US$ 1,34.

Nem todos as criptomoedas, no entanto, conseguiram aproveitar a dispara de preço do Bitcoin. A Axie Infinity (AXS), token que vem valorizando desde o mês passado por causa da popularização do jogo homônimo, não conseguiu acompanhar a alta.

Nas últimas 24 horas, a criptomoeda desvalorizou 5%, caindo de US$ 41 para US$ 39,30. Apesar da queda diária, o ativo digital acumula valorização de 137% na semana. No mês, a alta é de 1.045%.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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