Alto Paraíso de Goiás decreta estado de emergência ambiental

Alto Paraíso de Goiás decreta estado de emergência ambiental

A Prefeitura de Alto Paraíso de Goiás decretou estado de emergência ambiental. O decreto Nº 1.954/2021, editado nesta quinta-feira (23), busca viabilizar mais apoio para o combate aos incêndios.

“Fica declarada situação de emergência ambiental no município de Alto Paraíso de Goiás em razão dos incêndios e queimadas, no período que abrange a entrada em vigor deste Decreto até 30 de novembro de 2021”, diz o documento. De acordo com o prefeito Marcus Adilson Rinco (DEM), a situação nesta quinta está “mais controlada” e o foco da força-tarefa está no combate aos novos focos de incêndio que surgem.

Cerrado já perdeu metade da vegetação

O incêndio na Chapada já dura doze dias, chegou à área do Parque Nacional e consumiu mais de 23 mil hectares de vegetação na região, o equivalente a 23 mil campos de futebol. As queimadas ocorrem em meio a um cenário de aumento de focos de incêndio no Cerrado.

O fogo teve início no Vale da Lua no último domingo, 12, onde cerca de 100 turistas que estavam no local ficaram isolados na área e foram resgatados após cerca de 1h30 de espera. Na terça-feira, 14, o fogo tinha atingido 8 mil hectares e, por causa do incêndio, o Vale da Lua e a Cachoeira do Segredo foram fechados.

Informações: Prefeitura de Alto Paraíso de Goiás

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Operação Dejavu cumpre 46 medidas judiciais por receptação

Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), deflagrou, nesta terça-feira, 19, a Operação Dejavu para cumprir 18 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão em Goiânia, Goianira, São Paulo, Santo André/SP, Rio de Janeiro/RJ e Niterói/RJ.

Vinte pessoas são investigadas por manterem vínculo em organização criminosa visando receptação, para comércio, de componentes veiculares roubados e ocultação de patrimônio.

Operação Dejavu

Com articulação em São Paulo e Rio de Janeiro, lojista goiano do ramo de peças usou dados de laranja para abertura de empresa, movimentou valores diretamente na conta de terceiros e promoveu compra e venda de peças que sabia serem de veículos roubados e furtados.

Com passagens anteriores na PCGO, tratou de alterar a forma de trabalho criminoso, deixando de ter loja física para atuar apenas com galpões. Assim, comprava as cargas de carros totalmente desmanchados (carros furtados/roubados) do estado de São Paulo e depois as revendia para outros lojistas.

Em dado momento das negociatas chegou a pedir marcas e modelos específicos, bem como reclamar da falta de determinados itens (módulos, braços de capo, multimídia) e do fato de ter pago por carro que na lista encaminhada pelo WhatsApp era automático, mas que quando descarregou era manual.

A operação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e Polícia Civil do Rio de Janeiro.

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