Aluguel Social: 5 mil cartões devem ser entregues em novembro

O Programa Aluguel Social deverá entregar 5.000 cartões agora neste mês de novembro, a previsão é da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), responsáveis pelo programa.

Na segunda-feira, 04, haverá entregas em São Domingos (141 cartões), às 08 horas, e em Nova Roma (71 cartões), às 15 horas.

“O Goiás Social fechou o mês de outubro com a entrega de 3.800 cartões. Em novembro, o programa vai acelerar ainda mais, beneficiando pelo menos mais 5.000 famílias”, anuncia a coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado.

Aluguel Social

O Aluguel Social é um programa idealizado para reduzir o impacto do aluguel no orçamento de famílias vulneráveis.

O benefício de R$ 350,00 é repassado às famílias por meio de um aplicativo de celular.

“É preciso baixar o aplicativo “Pra Ter Onde Morar” no aparelho celular. Ele funciona como outros bancos digitais e é bem simples de ser usado. Após o recebimento, o beneficiário deve transferir a quantia para a conta do locador”, explica o presidente da Agehab, Alexandre Baldy.

O secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, acrescenta que o benefício é pago por 18 meses.

“Temos um controle rígido para saber como as famílias usam o benefício do Aluguel Social. Depois que pega o cartão, ela precisa apresentar um contrato de aluguel. Orientamos as pessoas a transferirem a quantia para a conta do locador, comprovando a correta utilização do recurso”, enfatiza Sales.

Encerrando o mês de outubro, na última quinta-feira (31/10), foram beneficiadas 103 famílias em Ceres, 112 em Bonfinópolis e 74 em Rialma.

“Estou muito feliz, pois esses R$ 350 chegaram em uma hora boa. Estou gestante e dependo do Bolsa Família. Graças ao Aluguel Social, vai melhorar muito”, contou Laura Teixeira Costa, 22 anos, moradora de Ceres.

Segundo a dona de casa de Uruana, Ana Paula Vaz dos Santos, de 23 anos, o aluguel está muito caro. Ela declarou ainda que para quem ganha salário mínimo fica difícil pagar.

“Agora vai aliviar bastante. Não vou mais atrasar o aluguel”, comemorou.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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