Aluguel Social chega a famílias de Trindade e Padre Bernardo

Aluguel Social chega a famílias de Trindade e Padre Bernardo

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), entrega nesta semana 689 cartões do Aluguel Social em Trindade e Padre Bernardo, além de 119 escrituras em Trindade. Na capital da fé, o evento de entrega será nesta sexta-feira, 16, a partir das 10 horas, no Feirão, ao lado do Terminal Rodoviário, com 331 beneficiários do Aluguel Social convocados, 104 escrituras para serem entregues e 15 assinadas. Já em Padre Bernardo, o evento será realizado no sábado, 17, às 10 horas, no Centro de Convivência, com a convocação de 358 famílias.

A modalidade Pra Ter Onde Morar – Escritura vai atender em Trindade moradores dos bairros Tamareira, Marise, Dona Íris I e Dona Íris II, com entrega e assinatura dos documentos. As famílias foram convocadas por cartas. Já os beneficiários do programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social foram convocados por telefone e mensagens de aplicativos e seus nomes estão acessíveis também nas listas no site www.agehab.go.gov.br, na aba Aluguel Social.

Segundo o presidente da Agehab, Pedro Sales, a entrega dos benefícios se torna ainda mais simbólica neste período de festas. “Ao entregar escrituras e cartões do Aluguel Social nestes dias, ouvimos depoimentos de beneficiários que terão um final de ano mais tranquilo”, observa.

Orientações na entrega

Durante a entrega do Aluguel Social, os beneficiários recebem os cartões e as instruções para usar o aplicativo pelo qual o benefício é repassado. O valor só pode ser transferido do app para a conta do dono do imóvel (locador) informada no ato de recebimento. Depois de receber o cartão, a família tem prazo de 60 dias para enviar o contrato de aluguel pelo site da Agehab. No endereço eletrônico também é feita a prestação de contas.

O primeiro depósito pode levar até dez dias para cair na conta do locador do imóvel depois do recebimento do cartão. A partir do segundo mês, o recurso é depositado na conta do aplicativo todo dia 28 ou primeiro dia útil seguinte. Nesta semana, o programa chegou para 244 famílias de Goiatuba, a cerca de 180 km da capital. A autônoma Maria Carolina Garcia, de 63 anos, ficou muito aliviada ao saber que a duração do benefício é de 18 meses. “É uma alegria muito grande ter esse apoio por um ano e meio”, agradeceu.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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