Aluno do Colégio Visão é nota mil na redação do Enem

Na sexta-feira (17) saiu a notícia mais esperada pelos alunos de todo o Brasil. Foi divulgado o resultado do  Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 e o aluno do Colégio Visão, Augusto Fernandes Scapini, de 17 anos, é nota mil na redação do Enem.

Em 2019 o tema da redação do Enem foi a “Democratização do acesso ao cinema no Brasil” e o estudante do Colégio Visão fala um pouco de como foi para ele desenvolver a redação nessa temática: “No começo foi um desafio, pois foi um tema completamente inesperado, comparado aos temas das provas anteriores. Mas lendo os textos motivadores e lembrando de todos os métodos de escrita e conhecimentos adquiridos durante meu ensino médio, consegui desenvolver uma argumentação coerente com esse tema de grande importância para a sociedade brasileira no contexto atual”.

Augusto Scapini credita esse sucesso “Nota mil” principalmente à equipe de professores de redação do Colégio Visão: Adhemar Nogueira, Luciana Lima e Regina Lustosa. “O conhecimento passado por esses professores, juntamente com meu esforço pessoal em aperfeiçoar minha escrita, possibilitou essa grande conquista”.

O estudante conta ainda que fazia uma ou duas redações por semana e sempre que não recebia uma nota máxima já ia participar dos plantões de dúvidas. Esses sempre aconteciam a tarde no Colégio Visão e, nesses momentos, que o aluno identificava os erros no texto e sempre tentava evitá-los nas próximas redações.

Dicas para o Enem 2020
Você que está iniciando o ano e se preparando para o Enem 2020 não pode perder essas dicas que o Augusto tem para você.

“Seguindo o conselho do professor Adhemar é importante separar, desde o começo do ano, um caderno para anotar repertórios socioculturais de outras matérias, como história e filosofia, que possam ser usados nas redações. Outra dica relevante é utilizar a técnica do brainstorming, que se resume em anotar tudo o que vem à cabeça em relação ao tema e depois selecionar as melhores ideias e argumentos para utilizar no texto”, destaca o aluno do Colégio Visão, Augusto Scapini.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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