Aluno é denunciado por injúria racial contra professora: “preto não é gente”

Aluno é denunciado por injúria racial contra professora: “preto não é gente”

Uma professora de 50 anos denunciou um aluno de 15 anos por injúrias raciais dentro da escola, em Orizona, localizado na mesorregião do Sul goiano, na última terça-feira, 21.

O caso teve início no dia 09 de abril, quando a vítima teve acesso a duas folhas escritas pelo adolescente com frases ofensivas, como “Preto não é gente” e também “C* ‘nome da professora’ e Buctda”. Apesar de o aluno não estar presente na aula, deixou os papéis com os insultos para a professora. No mês seguinte, ela passou por outra situação semelhante no dia 21.

Enquanto passava pela sala do menor, ouviu ele se referir a ela de forma racista, o que ofendeu outros colegas que estavam presentes. Após relatarem o ocorrido à diretora da escola, o caso foi levado às autoridades, e a professora prestou depoimento à Polícia Civil com material e testemunhas.

A ocorrência foi registrada como injúria racial praticada pelo menor de idade e será investigada.

Racismo e injúria racial em Goiás

De acordo com o Anuário de Segurança Pública divulgado em 2023, os casos de racismo em Goiás mais que triplicaram entre 2021 e 2022. Em 2021, o estado registrou 51 casos, enquanto em 2022 esse número aumentou para 179.

Os casos de injúria racial aumentaram cerca de 48%, passando de 576 em 2021 para 865 em 2022.

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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