Alunos da Escola do Futuro participam de campeonato de robótica, em Brasília

Quinze alunos da Escola do Futuro de Goiás (EFG) José Luiz Bittencourt, em Goiânia, se preparam para representar Goiás na First Robotics Competition (FRC), em Brasília (DF). Tradicional festival de robótica, o campeonato será realizado por uma organização internacional sem fins lucrativos entre os dias 16 e 18 de março, no Estádio Nacional Mané Garrincha.

A equipe goiana vai participar da categoria de jovens de 16 a 25 anos e deve construir, com o apoio de técnicos e mentores, um robô com até 55kg e 1,5 metro de altura para enfrentar o desafio desta edição. O tema é Charged Up e convida os participantes a usarem o poder da engenharia para garantir acesso à energia acessível, confiável, sustentável e moderna para todos.

“Preparar os alunos é uma missão gratificante, pois ao mesmo tempo em que fazemos um trabalho educativo, todos absorvem ricas experiências e já acumulam experiências que farão diferença em relação à vida profissional”, diz o professor Jefferson Lorenconi. Ele acompanhará a equipe, que viaja na próxima quarta-feira,15.

Gabriel dos Santos, de 18 anos, é um dos integrantes da equipe que vai participar da competição. Responsável pela mecânica do robô, ele afirma que as expectativas para o evento são as melhores. “Esperamos trazer o título e levar ainda mais longe o nome da Escola do Futuro de Goiás”, diz.

Grazielle Alins, de 16 anos, faz parte da documentação de equipe e diz que o grupo está bastante ansioso e com as expectativas altas. “Nessas últimas semanas trabalhamos muito fazendo treinamentos e ajustes de falhas para não termos imprevistos na competição. Queremos muito esse título da FRC para participar da etapa mundial, em Houston (EUA).”

Escolas do Futuro

As Escolas do Futuro do Estado de Goiás (EFGs) são uma iniciativa de educação gratuita do Governo de Goiás para jovens do ensino médio e superior ou pessoas que procuram recolocação profissional ou querem empreender. As EFGs são geridas pela Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape), mediante convênio firmado com a Universidade Federal de Goiás (UFG). Para conhecer os cursos ou se inscrever, basta acessar o site efg.org.br.

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Procon apreende 7,5 mil fogos de artifício irregulares em Goiânia

Em uma fiscalização realizada nesta sexta-feira, 28, o Procon Goiás apreendeu aproximadamente 7.500 unidades de fogos de artifício que estavam sendo vendidos de forma irregular em oito estabelecimentos de Goiânia, incluindo supermercados e distribuidoras de bebidas. A operação, que contou com o apoio do Corpo de Bombeiros, foi baseada na Nota Técnica 30/2023 do CBMGO, que regula o comércio de fogos de artifício no varejo.

De acordo com a norma, qualquer estabelecimento que deseje comercializar fogos de artifício deve submeter seu projeto técnico para aprovação do Corpo de Bombeiros, além de ser dedicado exclusivamente à venda desse tipo de produto. A norma também especifica que a venda só pode ocorrer em locais de um único pavimento, com área útil de até 100 m², e sem outra atividade comercial no mesmo espaço.

Marco Palmerston, superintendente do Procon Goiás, explica que para vender fogos de artifício, a empresa deve ter um registro específico, que não pode ser de mercearia, supermercado ou distribuidora de bebidas. “A empresa precisa ter a classificação correta para comercializar esses produtos. Sem esse registro, o estabelecimento está infringindo a legislação”, afirma Palmerston.

Com o Réveillon se aproximando, a demanda por fogos de artifício tende a crescer, e o superintendente alerta os consumidores a adquirirem os produtos apenas em lojas autorizadas, evitando barracas e ambulantes não regulamentados. As empresas autuadas, localizadas em bairros como Residencial Veredas dos Buritis, Jardim Itaipu, Setor Garavelo e Jardim Caravelas, foram multadas por venderem produtos sem a devida autorização e por comercializarem itens que oferecem riscos à segurança dos consumidores. Os estabelecimentos têm 20 dias para apresentar defesa, e os fogos apreendidos foram lacrados no local. Os proprietários deverão comprovar o descarte correto dos produtos.

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