Alunos da UFG viralizam com bebida alcoólica misturada em máquina de lavar

Um vídeo gravado por estudantes da Universidade Federal de Goiás (UFG) ganhou as redes sociais nesta semana e já acumulou quase 1 milhão de visualizações. Nas imagens, os alunos da Atlética Unificada de Computação aparecem fazendo uma ‘mistura’ de bebida alcoólica dentro de uma máquina de lavar.

“GENTE? Universitários em Goiás misturaram água, cachaça e cajú em um tanquinho de lavar roupa. Beberiam?”, comentou o perfil POPTime no X (ex-Twitter).

Na gravação é possível ver os alunos pegando as bebidas com canecas, enquanto o líquido é misturado no eletrodoméstico normalmente. Um dos alunos aparece dançando em seguida, mostrando o quão comum é a prática da bebida em festas universitárias.

Nos comentários, internautas aproveitaram para comentar sobre suas experiências com festas universitárias, onde bebidas eram preparadas de diversas formas.  “Gente vcs nunca foram universitários, isso aí é o menos incomum, aqui o povo usa betoneira, descarga e por aí vai KKKK”, comentou uma internauta. “as meninas misturavam o suco game das calouradas com o pé, achei essa ideia aí até higiênica”, comentou outro.

Comum em festas universitárias, as bebidas são chamadas de “Mé” e se trata de uma junção de suco artificial em pó, água e destilados de álcool (como pinga e vodka).

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Ministro do STJ diz que autismo é ‘problema’ e que clínicas são ‘passeios’

Na última sexta-feira, 22, durante um evento em São Paulo, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Antônio Saldanha, fez declarações polêmicas sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Saldanha afirmou que o autismo é um “problema” e que as clínicas especializadas em tratamento promovem “passeios na floresta” para as crianças.
“Para os pais, é uma tranquilidade saber que o seu filho, que tem um problema, vai ficar de 6 a 8 horas por dia em uma clínica especializada, passeando na floresta. Mas isso custa,” disse Saldanha durante o Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde. Essa comparação gerou forte reação entre os presentes e na comunidade autista.
 
A advogada Aline Plentz, que coordena um grupo que luta pelos direitos de pessoas autistas na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Jabaquara (SP), se sentiu ofendida pelas palavras do ministro. “Eu, como mãe de um autista, me senti totalmente ofendida. Não é uma tristeza ter uma pessoa com deficiência na família. Tristeza é ter um ministro nos representando e ter uma fala tão infeliz como esta,” destacou.
A promotora de Justiça do Amapá, Fábia Nilci Santana de Souza, também criticou as declarações de Saldanha. “Foi muito infeliz a fala, quando ele mencionou que, aos pais, era muito cômodo encaminhar os filhos para uma clínica, para ficarem 6 ou 8 horas. Eu tenho um filho autista de 17 anos, ele sofre por isso, a família sofre. E não existe a família ficar feliz quando tem um filho com transtorno que sofre discriminação, sofre exclusão,” disse.

Crítica à Lei Romário

Durante a palestra, transmitida no canal do YouTube do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Saldanha criticou a Lei Romário, que instituiu critérios para que beneficiários de planos de saúde possam solicitar a cobertura de procedimentos não incluídos no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “Essa Lei 14.454, chamada de Lei Romário, porque o senador Romário foi indicado como relator. Não por acaso, mas ele tem um filho com problemas de cognição, uma filha, não sei bem… É uma lei que abriu, não fala em medicina baseada em evidência, ela fala o seguinte: se vier um laudo técnico, tem que conceder [tratamento],” explicou.
Saldanha também afirmou que “qualquer um” pode ter “fator de autismo”. “Então, crianças que estão dentro do espectro, Transtorno do Espectro Autista, que é uma abrangência, o autismo pode ser, qualquer um de nós pode ter um fator de autismo, qualquer um de nós, acredito que eu, deva ter também, mas é um espectro enorme e começaram a brotar clínicas de autismo.”
 
O autismo, segundo o Ministério da Saúde, é um problema no desenvolvimento neurológico que prejudica a organização de pensamentos, sentimentos e emoções. As características incluem dificuldade de comunicação, socialização e comportamento limitado e repetitivo. Os sinais de alerta surgem nos primeiros meses de vida, mas a confirmação do diagnóstico costuma ocorrer aos dois ou três anos de idade.

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