Alunos da UFG viralizam com bebida alcoólica misturada em máquina de lavar

Um vídeo gravado por estudantes da Universidade Federal de Goiás (UFG) ganhou as redes sociais nesta semana e já acumulou quase 1 milhão de visualizações. Nas imagens, os alunos da Atlética Unificada de Computação aparecem fazendo uma ‘mistura’ de bebida alcoólica dentro de uma máquina de lavar.

“GENTE? Universitários em Goiás misturaram água, cachaça e cajú em um tanquinho de lavar roupa. Beberiam?”, comentou o perfil POPTime no X (ex-Twitter).

Na gravação é possível ver os alunos pegando as bebidas com canecas, enquanto o líquido é misturado no eletrodoméstico normalmente. Um dos alunos aparece dançando em seguida, mostrando o quão comum é a prática da bebida em festas universitárias.

Nos comentários, internautas aproveitaram para comentar sobre suas experiências com festas universitárias, onde bebidas eram preparadas de diversas formas.  “Gente vcs nunca foram universitários, isso aí é o menos incomum, aqui o povo usa betoneira, descarga e por aí vai KKKK”, comentou uma internauta. “as meninas misturavam o suco game das calouradas com o pé, achei essa ideia aí até higiênica”, comentou outro.

Comum em festas universitárias, as bebidas são chamadas de “Mé” e se trata de uma junção de suco artificial em pó, água e destilados de álcool (como pinga e vodka).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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