Alunos de escola pública criam app de emergência cardíaca em Sorocaba

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Alunos de escola pública de Sorocaba criam app para auxiliar no atendimento de
emergências cardíacas

Iniciativa surgiu entre alunos do 3º ano da Escola Estadual Joaquim Izidoro
Marins. Ferramenta fará parte da Mostra Tecnológica da 5ª Semana Nacional da
Educação, em Brasília.

Três estudantes de uma escola pública da zona norte de Sorocaba (SP)
desenvolveram um web aplicativo para auxiliar pessoas no atendimento de vítimas
em paradas cardiorrespiratórias. A iniciativa surgiu entre alunos do 3º ano da
Escola Estadual Joaquim Izidoro Marins.

De acordo com os estudantes, o web app Assistente de Reanimação em Situações de
Emergências e Suporte (Ares) é uma ferramenta para apoiar socorristas treinados
na resposta rápida e precisa a situações de parada cardiorrespiratória.

O serviço está disponível neste link. Em cenários críticos, cada segundo é determinante, e a correta execução das manobras de primeiros socorros pode significar a diferença entre a vida e a morte. Pensando nisso, o aplicativo foi projetado para atuar como um guia confiável e acessível, fornecendo instruções visuais, sonoras e cronometradas, passo a passo, que conduzem o socorrista desde a identificação da emergência até a chegada de equipes de atendimento profissional, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou outras unidades de medicina especializada.

“Tem outros aplicativos no mercado com a mesma intenção, mas de acordo com as
pesquisas que fizemos, nada que vise e aborde as mesmas coisas que nós. Focamos
muito na praticidade e objetividade do app, para que seja de fácil compreensão e
intuitivo ao usuário”, pontua a estudante Graziella Alves, de 17 anos.

Junto a ela, também participam do projeto os colegas Ana Santana e Leonardo
Melati, com mentoria do professor Gregório Almeida Queiroz.

Eles explicam porque o mecanismo ainda não é um aplicativo para baixar nos
principais sistemas operacionais.

“Muitas das coisas não dependem apenas de nós, mas a proporção que isso pode
ganhar. Então, o principal justificativo é realmente isso, que depende muito da
proporção que isso vai ganhar, da atenção e todas as outras coisas que envolvem,
mas se for viável, se tudo isso dá certo, se a gente conseguir fazer essa
parceria e conseguir alcançar as pessoas certas, a intenção é que sim vira um
aplicativo nativo, até fazer que isso seja uma parte do SUS também.”

Há tratativas com uma universidade de Sorocaba para que a expansão do projeto.
“Gosto muito dessa conexão, aprendizado com projeto. Desde o ano passado venho
construindo isso, incentivando os alunos a produzir coisas que não só agradem
pessoalmente, mas que gerem impacto”, afirma o professor.

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