Alunos do ensino médio terão acesso a complementação escolar

Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO), em parceria com o Instituto Alicerce, passa a oferecer complemento escolar no contraturno para 3.380 alunos da 3ª série do ensino médio da rede pública estadual de Educação.

Intitulada “Recompor para Avançar – Programa de Fortalecimento da Base Escolar”, a ação atenderá estudantes de 94 escolas estaduais localizadas nos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Bonfinópolis, Águas Lindas de Goiás, Luziânia e Novo Gama.

O programa ofertará aulas às segundas, quartas e sextas-feiras, no turno vespertino. Nelas, serão contemplados conteúdos dos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática. À frente das turmas, estarão os líderes, professores selecionados pelo Instituto Alicerce por meio de processo seletivo.

As aulas do programa “Recompor para Avançar” começam neste mês de agosto e seguem até dezembro. Ao final de cada mês, os estudantes serão avaliados, de modo a diagnosticar o avanço no aprendizado.

De acordo com a diretora de Política Educacional da Seduc/GO, Patrícia Coutinho, a ideia é realizar o trabalho seguindo o nível de conhecimento das turmas. A intenção é que, ao final do semestre letivo, todos os alunos estejam igualados em termos de aprendizado. “Nós queremos gerar equidade, puxar todo mundo para um mesmo lugar”, conclui a diretora.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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