Alysson Lima: “Acho que não vai dar em nada”, sobre Cei do transporte coletivo

O vereador Alysson Lima (PRB) decidiu renunciar à sua vaga no colegiado, depois da polêmica envolvendo a eleição do vereador Anselmo Pereira (PSDB) para a relatoria da Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Transporte Coletivo.

Segundo ele, se houve irregularidade já no início dos trabalhos, com uma eleição que, para o vereador, não foi legítima, a CEI fica sob suspeita. “A eleição do Clécio foi legal, mas a do Anselmo não, então há vício. Eu não quero ficar em uma comissão em que eu não acredito”, pontuou ele.

A eleição a que Alysson se refere, foi a eleição para decidir o presidente da comissão. No dia da eleição, até o início da votação, Anselmo nem sequer era candidato. Quando ela começou, no entanto, ele resolveu concorrer, o que, aponta, não poderia ter ocorrido. Em seguida, Clécio se absteve de votar para relator e, desse modo, Novandir foi eleito relator da CEI.

Porém, Clécio teria conversado com Anselmo, que o informou quem venceria caso ele não votasse. O presidente da CEI voltou atrás na decisão de se abster e, então, optou por Anselmo.

O vereador acredita que o projeto não resultará em nada para a população. “Posso estar errado e não tenho problema nenhum em voltar atrás, mas tenho dúvidas em relação a essa CEI, acho que não vai dar em nada”, lamentou.

Alysson disse que para “não gerar mal estar e desconforto” vai continuar trabalhando como repórter investigativo e no comissão do BRT.

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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