Alysson Lima diz que vai manter postura independente na Câmara

Em entrevista ao Diário do Estado, o vereador Alysson Lima (PRB), afirmou que manterá uma postura independente na Câmara Municipal de Goiânia. A sigla do parlamentar faz parte da base do prefeito Iris Rezende (PMDB) e também tem um secretário na gestão, Macxuell Novais Ferreira, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec), fatos que para Lima não interferem em seu posicionamento dentro do plenário.

“A minha posição política dentro da Câmara, apesar do PRB ser um partido da base, existe uma relação do PRB com Iris, temos um secretario da Sedetec, mas meu posicionamento é independente. Eu não faço parte da base nem oposição, nem da situação, eu vou ser guiado unicamente pela minha consciência”, afirmou.

Ele indicou o primeiro tema polêmico em que manterá sua postura: o aumento do IPTU. “Sou contra e vou segurar minha posição até o fim. E inclusive nesse contexto nem precisamos falar de correção anual, sou totalmente contra. A gente não tá no momento de falar de imposto”.

Lima também disse que até o momento não existe lados muitos claros na Casa. Segundo ele, situação e oposição ainda estão definidas. “Vi muitos vereadores que se dizem da base do Iris criticando muito de maneira muito acentuada”, pontua.

Entrevista
Você pode conferir a entrevista completa com o vereador Alysson Lima amanhã (10), na versão impressa do jornal Diário do Estado ou pelo nosso site.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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