Conscientização sobre Alzheimer: informação e cuidado fazem a diferença

O diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado ajudam a melhorar a qualidade de vida de pacientes com Alzheimer e seus familiares

O Alzheimer é a forma mais comum de demência, responsável por 60 a 70% dos casos em idosos, segundo a Organização Mundial da Saúde. Estima-se que mais de 1,2 milhão de brasileiros vivem com a doença, e esse número deve triplicar até 2050 devido ao envelhecimento da população. A enfermidade provoca perda progressiva de memória, alterações de comportamento e dificuldades no raciocínio, afetando não só o paciente, mas também toda a família.

As causas exatas ainda não são totalmente conhecidas, mas fatores genéticos, idade avançada, histórico familiar e estilo de vida estão entre os principais fatores de risco. A evolução da doença é lenta, mas contínua, e exige atenção desde os primeiros sinais, como lapsos de memória frequentes, dificuldade em realizar tarefas simples, desorientação no tempo e espaço, mudanças de humor e problemas de linguagem.

Embora não exista cura para o Alzheimer, o tratamento multidisciplinar é capaz de retardar a progressão da doença e proporcionar melhor qualidade de vida. Ele pode envolver o uso de medicamentos específicos, acompanhamento com neurologistas, psiquiatras, psicólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, além do apoio familiar e de cuidadores capacitados. A estimulação cognitiva, atividades físicas regulares e uma rotina estruturada também são fundamentais nesse processo.

Cuidar do idoso com Alzheimer vai além do tratamento: é oferecer acolhimento, dignidade e carinho em cada etapa da vida. E para que isso seja possível, a informação e o diagnóstico precoce são aliados essenciais. No Diário do Estado, você encontra médicos qualificados e prontos para ajudá-los no diagnóstico. Agende sua consulta e cuide de quem você ama com segurança e atenção especializada.

Responsável Técnico – Dra. Thaís Pazeli Mantovani – CRM 54695MG