Amanda Partata desembolsou R$ 64,80 para adquirir veneno pela internet

 

R$ 64,80. Esse foi o valor exato que a advogada Amanda Partata, indiciada por matar o pai e a avó do ex-namorado em Goiânia, desembolsou para comprar, pela internet, o veneno utilizado no crime ocorrido no dia 17 de dezembro e que vitimou Leonardo Pereira Alves e a mãe dele, Luzia Alves.

A compra de 100 ml da substância e não teve o nome revelado por precaução. De acordo com a investigação, a quantidade é suficiente para matar várias pessoas. O laudo da Polícia Científica apontou que a substância, considerada muito potente, foi colocada em dois potes de bolo. A substância não tem sabor ou odor.

A descoberta da trama se deu após mais de 300 testes para detectar o veneno nos corpos de Leonardo e Luzia, todos resultando negativos. Ainda segundo a Polícia Civil, Amanda, que agora se tornou acusada no caso, após denúncia do Ministério Público (MP), pesquisou quais exames detectavam o veneno utilizado por ela nos crimes.

Imagem divulgada pela polícia à imprensa mostraram buscas feitas pela acusada pelo celular: “análise de material biológico”, “qual exame de sangue detecta”, “intoxicação alimentar mata”, “tem como descobrir envenenamento” e se o veneno pesquisado tinha gosto. Após a polícia ter acesso à nota fiscal da compra do veneno, a perícia conseguiu testar e confirmar a presença dele nos corpos de Leonardo e Luzia.

Pesquisas feitas na internet pela Amanda Partata: borrões referem-se ao nome do veneno utilizado e localização (Foto: Divulgação/PCGO)

Nesta semana, a advogada foi indiciada por homicídio consumado duplamente qualificado (pelo motivo torpe e pelo emprego de veneno) contra as vítimas. No caso de Luzia, o crime foi agravado em razão da idade da idosa, que tinha 86 anos. Também enfrenta acusações por ameaças constantes ao ex-namorado e sua família, utilizando seis perfis falsos e fazendo mais de 15 ligações diárias com pelo menos 100 números diferentes.

Além do homicídio duplamente qualificado, Amanda Partata enfrenta acusações por ameaças constantes ao ex-namorado e sua família, utilizando seis perfis falsos e fazendo mais de 15 ligações diárias com pelo menos 100 números diferentes.

Relembre

O caso veio à tona quando Leonardo Pereira Alves e sua mãe, Luzia Tereza Alves, morreram envenenados, após um café da manhã com alimentos comprados pela advogada Amanda Partata. A família contou que três horas após a ingestão, Leonardo e Luzia começaram a sentir dores abdominais, vômitos e diarreia, sendo levados para o Hospital Santa Bárbara, onde foram internados. Entretanto, os dois não resistiram e morreram no mesmo dia.

A ex-nora também comeu doces, mas em menor quantidade e chegou a sentir os sintomas enquanto estava indo para Itumbiara, mas retornou para Goiânia devido ao incômodo. Em razão disso, a família desconfiou que o que teria causado as mortes fossem os doces. Na quarta-feira, 20, a advogada foi presa por suspeita de envolvimento na morte por envenenamento de Leonardo Pereira, e Luzia Tereza, mãe e filho.

 

 

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Vilela vai à Caixa Econômica Federal em busca de informações sobre Aparecida

O prefeito eleito Leandro Vilela (MDB) se reuniu com as superintendências da Caixa Econômica Federal em Goiás em busca de informações sobre os convênios com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia e projetos de construção de unidades habitacionais que podem ser executados a partir de 2025.

O superintendente da Caixa Econômica Federal em Goiás, Marciano Matos, e equipe esclareceram que existem 17 contratos vigentes para execução de obras de pavimentação asfáltica, praças e até uma Policlínica. Muitas obras com recursos federais e contrapartidas do município estão paralisadas ou nem foram iniciadas.

Vilela questionou se precisava da atual gestão tomar alguma providência para não perder recursos do Orçamento Geral da União (OGU) e foi informado que não existe risco de perder recursos.

Em relação a moradia a superintendência de Habitação da Caixa informou que existem 1054 unidades habitacionais em fase de projetos. O objetivo de Vilela é tirar do papel os projetos e entregar no mínimo, cinco mil novas moradias e regularizar quatro mil imóveis que estão sem escritura.

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