Amanda Partata, advogada acusada de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados estava simulando um abordo de gravidez falsa.
Em entrevista ao G1, o delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama, afirmou que ela pesquisava por fotos de vasos sanitários manchados de sangue na internet e as encaminhava ao ex-namorado como forma de convencê-lo da suposta gravidez. Atualmente ela se encontra detida na Casa do Albergado.
O processo releva que Partata teve um relacionamento amoroso com Leonardo Filho durante alguns meses e após o término ela disse estar grávida. Dessa forma, a advogada conseguia se manter presente na família do ex, porém, os laudos da Polícia Civil apontam que a gestação nunca existiu.
O delegado explicou ainda que após se sentir rejeitada por Filho, Amanda planejou as mortes de Leonardo Pereira Alves e Luíza Alves, que se deram através de uma sobremesa envenenada durante o café da manhã.
“Foi possível perceber no celular dela que ela estava simulando aborto, porque ela mandava fotos de sangramentos em vaso sanitário e dizendo que estava passando mal há muito tempo. Mas encontramos no celular dela pesquisas na internet das imagens. Ela pegava as imagens e mandava para ele como se estivesse com sangramento. Ela não tinha como manter essa falsa gravidez”, pontuou Alfama ao portal.
A polícia também descobriu que nos momentos em que Amanda enviava as mensagens dizendo passar mal, na verdade ela se encontrava na academia e que essa não foi a primeira vez que havia inventado sobre uma gravidez e aborto falsos.
Relembre
O caso veio à tona quando Leonardo Pereira Alves e sua mãe, Luzia Tereza Alves, morreram envenenados, após um café da manhã com alimentos comprados pela advogada Amanda Partata. A família contou que três horas após a ingestão, Leonardo e Luzia começaram a sentir dores abdominais, vômitos e diarreia, sendo levados para o Hospital Santa Bárbara, onde foram internados. Entretanto, os dois não resistiram e morreram no mesmo dia.
A ex-nora também comeu doces, mas em menor quantidade e chegou a sentir os sintomas enquanto estava indo para Itumbiara, mas retornou para Goiânia devido ao incômodo. Em razão disso, a família desconfiou que o que teria causado as mortes fossem os doces. Na quarta-feira, 20, a advogada foi presa por suspeita de envolvimento na morte por envenenamento de Leonardo Pereira, e Luzia Tereza, mãe e filho.