Ambulantes devem emitir autorização para trabalhar no período natalino

O documento fica pronto no prazo médio de três dias
Ambulantes tenham o interesse em comercializar produtos durante o período natalino devem adquirir a autorização para atividade eventual a partir desta segunda-feira (12). De acordo com a Prefeitura de Goiânia, o documento é obrigatório para que esses profissionais possam atuar de forma regularizada durante essa época ao venderem seus produtos em locais públicos.
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Este documento precisa ser solicitado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec), na sala da Gerência de Controle de Feiras e Atividades Informais, localizada no segundo andar do bloco B, no Paço Municipal.
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O horário de atendimento no local é das 8h às 18h e, para solicitar a autorização, é necessário apresentar a Carteira de Identidade, CPF e comprovante de endereço atualizado. No local, não haverá abertura de processo, mas sim a análise do lugar em que o comerciantes quer trabalhar e a emissão da licença após o pagamento.  O documento fica pronto no prazo médio de três dias. A taxa diária para exercício da atividade tem o valor de R$ 11,50 e, por mês, o total é R$ 50,95.
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Sobre a localização das estruturas montadas pelos ambulantes, o diretor de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Sedetec, Rafael Meirelles, explica que a autorização só é concedida para a realização de atividades em locais permitidos pela legislação vigente. “O centro histórico de Goiânia – delimitado pelas avenidas Araguaia, Paranaíba e Tocantins, por exemplo, é uma região onde há proibição deste tipo de comércio. Avaliamos também se os espaços não ficarão aglomerados com produtos similares, havendo um limite na quantidade de ambulantes em determinada área”.
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(Fonte: Prefeitura de Goiânia)

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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