Ameaças de Moraes a Cid: consequências para a delação que implica Bolsonaro

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Ameaças do ministro Alexandre de Moraes a Mauro Cid podem invalidar a delação que implicou Bolsonaro. Conheça os detalhes da audiência no STF.

A pressão de Moraes sobre Cid

A conduta do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao pressionar o tenente-coronel Mauro Cid durante uma audiência, pode comprometer a validade da delação que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em novembro de 2024, Moraes advertiu Cid sobre a possibilidade de prisão e investigações contra sua família caso ele não falasse a verdade. Essa pressão levou Cid a alterar sua versão mais de uma vez, o que pode ser usado para contestar a delação.

Última chance para a verdade

Durante a audiência, Moraes enfatizou que era a última chance para Cid dizer a verdade sobre tudo. Ele mencionou um relatório detalhado da Polícia Federal, que poderia comprometer a colaboração de Cid. Sob pressão, Cid mudou pontos fundamentais de seu depoimento, o que pode ser questionado por advogados de Bolsonaro.

Consequências legais da delação

A delação de Cid foi central na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e outras 33 pessoas. As ameaças proferidas por Moraes podem ser vistas como coação, o que poderia invalidar a delação. O advogado Celso Vilardi, que representa Bolsonaro, já expressou intenção de pedir a anulação da delação.

Engajamento do leitor

Comente abaixo sua opinião sobre as ameaças de Moraes e as possíveis implicações legais para Bolsonaro. Leia mais sobre as consequências dessa audiência e como elas podem impactar o cenário político.

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