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Amizade: um bem para o corpo e mente

Um estudo que durou dez anos, da Universidade Columbia, nos EUA, mostrou que pessoas normalmente felizes, entusiasmadas e satisfeitas têm menos chance de serem depressivas e apresentam um risco 22% menor de ter infarto ou desenvolver problemas no coração

Sexta-feira 20 de julho, data em que se celebra o Dia do Amigo, a data que foi criada por um argentino, Enrique Ernesto Febbraro, em 1999. A ideia surgiu com a chegada do Homem à Lua, pois este fato significava que juntos, os povos poderiam conseguir superar desafios quase impossíveis. Aos poucos, o Dia do Amigo e Internacional da Amizade, passou a ser comemorado em outras partes do mundo, e hoje quase todos os países festejam esta data.

Além das celebrações e boas memórias, alguns estudam comprovam que amizades verdadeiras também fazem bem para a saúde do corpo e da mente.

Confira:

  • Diminui risco de doenças

Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos EUA, identificaram que pessoas muito solitárias ao longo da vida tendem a ser mais indefesas, ter noites ruins de sono e sofrer mais com as complicações enfrentadas ao longo da vida, como o estresse. Para o coração, as emoções afetivas positivas influenciam nos batimentos cardíacos, fazendo com que haja menos risco de problemas cardíacos. Um estudo que durou dez anos, da Universidade Columbia, nos EUA, mostrou que pessoas normalmente felizes, entusiasmadas e satisfeitas têm menos chance de serem depressivas e apresentam um risco 22% menor de ter infarto ou desenvolver problemas no coração.

  • Longevidade

A presença de amigos melhora 50% a chance de você viver mais. O dado vem de pesquisadores da Brigham Young University, nos EUA, que analisaram 148 estudos feitos durante sete anos e meio. Segundo eles, quem passa grande parte da sua vida sem interações sociais tem um prejuízo relacionado à longevidade que pode ser comparado a fumar cigarros todos os dias, ser alcoólatra ou ser obeso.

  • Visão positiva

Em 2010, pesquisadores avaliaram 34 estudantes na Universidade de Virginia, nos Estados Unidos, levando-os para uma colina íngreme e colocando mochilas pesadas em suas costas. Depois, perguntaram a eles quão acentuado era o declive. Os estudantes que se mantiveram perto de amigos acreditavam que o declive era menor do que na realidade. O estudo concluiu que ter amigos a quem recorrer faz com que os problemas pareçam menores e a sua vida fique melhor.

  • Melhora na memória 

Em 2010, estudiosos de Harvard concluíram que fortes laços de amizade mantém a saúde cerebral conforme envelhecemos. Outra pesquisa com 15 mil pessoas acima dos 50 anos mostrou que a memória dos socialmente ativos era melhor do que entre os mais solitários.

  • Otimismo 

Durante duas décadas, cinco mil pessoas foram analisadas em um estudo da Universidade de Califórnia e de Harvard, nos EUA. Como resultado, a probabilidade de sorrir mais para a vida cresceu em até 60% nos participantes que conviviam com pessoas alegres. É um efeito dominó: se você é otimista, a chance de seu amigo e até do amigo do seu amigo também ficarem felizes é muito maior.

  • Contra a Depressão

Pesquisam comprovam que quando há um relacionamento agradável entre pessoas, o organismo responde com a liberação de substâncias químicas que são produzidas pelos neurônios, liberando ocitocina e dopamina, responsáveis pelo prazer, bem estar e sociabilização. Não se pode esquecer que depressão é uma doença e deve ser tratada com profissionais qualificados, mas ter pessoas ao lado para ajudarem nessa luta faz com que ela seja superada de uma melhor forma.