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Amma resgata 44 animais silvestres no mês de agosto, em Goiânia

Última atualização 03/09/2022 | 10:08

O mês de agosto foi atípico na capital, que precisou mobilizar a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) para resgatar 44 animais silvestres que ‘invadiram’ o meio urbano.

Entre os animais mais comuns estão o gambá/saruê e o periquito-de-encontro-amarelo, além de outras espécies como: arara canindé, beija-flor, coruja buraqueira, gavião carijó, jabuti piranga, jibóia, joão de barro, maritaca, pomba da asa branca, rolinha-caldo-de-feijão e o sabiá-do-campo. 

Jiboia resgata (Foto: Divulgação / Amma)

Ao serem resgatados, os animais são levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). 

Orientação

Além dos resgates, a Gerência de Proteção e Manejo da Flora e Fauna da Amma também prestou 20 orientações por telefone sobre situações envolvendo animais silvestres na rua ou próximo de residências.

“Damos esse direcionamento quando a situação não é passível de resgate, ou seja, quando percebemos que o animal sairá do local por conta própria, para adentrar os parques, e quando não apresenta nenhum risco para si mesmo e para o ser humano”, explica o presidente da Amma, Luan Alves.

Dúvidas e acionamento 

De acordo com a gerente de Proteção e Manejo de Fauna da Amma, Isabela Saddi, em caso de dúvidas, o cidadão deve acionar as equipes da Prefeitura pelo telefone (62) 3524-1422 ou 161.

Nos casos em que o animal está em local alto e exige instrumentação específica para resgate, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado pelo telefone 193. Durante a chamada, é realizada a triagem técnica e, caso necessário, o resgate é feito.

“Goiânia possui muitas espécies como macacos prego, sagüi, guariba. Esses animais aparecem próximos a residências, principalmente nesse período de estiagem. Não alimentá-los é importantíssimo para evitar que criem o hábito de permanecer naquele local, pelo fato de não necessitar caçar o próprio alimento e possuir local para dormir. É essencial não manter nenhum tipo de contato, principalmente em caso de macacos”, orienta.