“Amor pelas plantas”: mãe e filho contam como a mesma profissão os uniu

“Amor pelas plantas”: mãe e filho contam como a mesma profissão os uniu (Fotos: Luciano Magalhães)

Na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) há um laço especial entre mãe e filho que vai além da família e alcança o ambiente de trabalho, como é o caso de Veronice Pereira, 59 anos, e de seu filho Danilo Dias de Araújo, 35 anos.

Com uma trajetória de 18 anos na Comurg, Veronice é respeitada entre os colegas, cuidadosa com seus afazeres e aguerrida para cuidar dos dois filhos. Iniciou os trabalhos na Companhia em 2005, e em 2009 Danilo também foi aprovado no certame da Companhia. Servidor dedicado, Danilo conta que sua mãe é mais que uma figura materna,  ela é fonte contínua de inspiração em sua jornada.

Ao longo da trajetória profissional, os dois já compartilharam a mesma rotina: cuidar das plantas dos viveiros que embelezam as praças públicas. Para Danilo, crescer ao lado dela e compartilhar o mesmo espaço de trabalho é uma experiência gratificante. “Ver minha mãe bem é sentir-me bem, acolhido. O ambiente se torna ainda mais agradável”, compartilha Danilo.

A gratidão de Danilo é clara quando ele expressa sua admiração pela mãe e pela oportunidade de trabalharem juntos. “Agradeço à minha mãe por tudo o que ela faz e proporciona para nós”, diz ele, com os olhos cheios de emoção. Para ele, o Dia das Mães é mais do que uma data no calendário; é uma celebração diária do amor e do apoio incondicional que recebe de Veronice.

Ao ser questionada sobre sua jornada na Comurg e sobre o privilégio de trabalhar ao lado do filho, Veronice compartilha seu orgulho em representar todas as mães trabalhadoras da empresa. “É uma honra fazer parte desta equipe e contribuir para o bem-estar da nossa cidade”, afirma ela ao ter a oportunidade de representar todas as mães funcionárias da Comurg.

Danilo, por sua vez, sente-se orgulhoso em seguir os passos da mãe e em representar, junto com ela, a dedicação e o comprometimento das mães que fazem parte da Comurg. “É emocionante poder agradecer à minha mãe por me incentivar a ingressar na Companhia e por ser meu apoio constante em meu crescimento profissional”, declara.

Para Danilo e Veronice, a jornada em conjunto na Comurg fortalece os laços de afeto que os unem não apenas como mãe e filho, mas também como colegas de trabalho dedicados ao serviço público.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp