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Amorim defende diálogo para acordo de cessar-fogo na Rússia: Brasil busca paz na Ucrânia

  • 29/05/2025
  • 12:55
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O assessor especial da presidência, Celso Amorim, durante visita do presidente da Argentina, Alberto Fernández. — Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assuntos internacionais, Celso Amorim, voltou a defender durante agenda oficial em Moscou, na Rússia, que o país dialogue com o governo da Ucrânia para negociar um acordo de cessar-fogo. Ex-ministro das Relações Exteriores, Amorim viajou para a Rússia para participar da XIII Reunião Internacional de Altos Representantes Responsáveis por Assuntos de Segurança. A visita dele ocorre semanas após viagem do presidente Lula ao território russo. Em 9 de maio, o petista esteve em Moscou para as festividades do Dia da Vitória — data que marca a derrota dos nazistas na Segunda Guerra Mundial. Após o retorno, Lula e Putin também conversaram por telefone.

Durante a agenda, Amorim se encontrou com o chanceler russo, Sergei Lavrov, e com Yuri Ushakov, assessor de Putin para a política externa russa. “Em relação ao conflito na Ucrânia, nós apoiamos todas as iniciativas de diálogo entre as partes e esperamos que elas possam contribuir para criar as condições de um cessar-fogo e uma paz duradoura”, afirmou Amorim em Moscou. “No último ano, Brasil e China lançaram o Grupo de Amigos da Paz às margens da Assembleia Geral das Nações Unidas. Nós esperamos que esse grupo, atualmente composto por 13 nações do Sul, possa ser ampliado”, acrescentou o ex-chanceler.

Desde que a guerra entre Rússia e Ucrânia começou, em fevereiro de 2022, após tropas de Putin invadirem o território ucraniano, o presidente Lula tem defendido nos fóruns internacionais que os dois governos cheguem a um acordo de paz. Lula também tem defendido que as negociações sejam mediadas por países aceitos pelos dois lados envolvidos na guerra, citando como possíveis mediadores o próprio Brasil, além de países como China, África do Sul e Indonésia. Lula e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, porém, se distanciaram no último ano em razão de declarações do presidente brasileiro que geraram críticas por parte de Kiev.

O presidente disse, por exemplo, que Zelensky fosse “esperto”, diria que a saída para o fim da guerra é diplomática, não militar. O ucraniano, por sua vez, disse que Lula não é mais um “player” nas negociações. Mesmo assim, no último dia 13, o Ministério das Relações Exteriores informou que o ministro Mauro Vieira conversou por telefone com o chanceler da Ucrânia, Andrii Sybiha, sobre a guerra que o país trava com a Rússia, reiterando a posição do Brasil de que haja uma negociação direta entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky.

Após a agenda em Moscou, Celso Amorim cumprirá agendas na Turquia, onde se encontrará com autoridades locais e deverá abordar nas discussões a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. A viagem acontece justamente no momento em que as principais tratativas para um eventual acordo de paz ocorrem em Istambul, na Turquia. Há duas semanas, delegações dos países se reuniram na cidade turca para discutir o possível fim da guerra, o que não se concretizou. A Rússia, agora, propôs uma nova rodada de negociações diretas em Istambul na próxima segunda-feira (2). A Ucrânia deseja seguir a negociação, mas deseja receber um documento prévio com as condições russas.

Em um café da manhã nesta quinta-feira (28) com representantes para assuntos de segurança dos países do Brics, Celso Amorim afirmou que o bloco de economias emergentes tem condições de contribuir para paz e segurança e citou a guerra na Ucrânia — o Brasil está no comando rotativo do grupo. O assessor lembrou que Brasil e China apoiam uma solução negociada do conflito e apresentaram uma proposta de mediação. Amorim aproveitou para também destacar a importância do apoio do Brics para a reforma da Organização das Nações Unidas (ONU).

  • acordo, Amorim, Brasil, Cessar-fogo, diálogo, paz, Ucrânia

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