Polícia encontra corpo da menina Ana Clara

Equipes que integram uma força-tarefa encontraram na manhã desta quarta-feira (22) o corpo da menina Ana Clara Pires Camargo, de 7 anos, que estava desaparecida há 5 dias, em uma área de mata em Santo Antônio de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito pelo crime já foi identificado e é procurado. O corpo da criança foi encontrado na GO 462, próximo à sede da Embrapa.

O suspeito é Luis Carlos Costa Gonçalves, de 36 anos. A polícia divulgou a imagem para facilitar as buscas.

Ana Clara desapareceu no início da tarde da última sexta-feira (17), no Residencial Antônio de Carlos Pires, na capital. Segundo familiares, ela saiu para comprar um refrigerante, foi vista conversando com alguém em um carro prata, voltou para casa e almoçou.

Em seguida, saiu mais uma vez para entregar um dinheiro a uma vizinha. De acordo com a polícia, a menina esteve no local, mas não deixou o dinheiro. Ela desapareceu quando retornava para casa.

Desde o sumiço da menina, a força-tarefa, que reúne as polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, fazia buscas pela criança na região em que ela morava.

Na terça-feira (21), uma mulher, que não quis ser identificada, acionou a Polícia Civil após ouvir uma criança gritando por socorro em uma chácara de Goiânia. Ao receber a denúncia, a corporação foi até o local indicado verificar se os chamados eram da garota Ana Clara, mas ela não foi achada.

*Com informações do G1

Foto do suspeito Luis Carlos Costa Gonçalves/ Divulgação: Polícia Civil

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp