Ana Paula Minerato reage após denúncia de racismo: o que o caso Ananda revela

Ana Paula Minerato reage após ser denunciada por Ananda à polícia

A ex-musa da Gaviões da Fiel voltou às redes sociais após um tempo com o perfil desativado e resolveu apagar o vídeo em que se justificava. Parece que Ana Paula Minerato não recebeu bem a notícia de que foi denunciada por racismo pela cantora Ananda, do Melanina Carioca. Após a repercussão da notícia, a ex-musa da Gaviões da Fiel resolveu tomar uma atitude. Após ficar um tempo sem acesso ao Instagram, a influenciadora voltou às redes sociais e apagou o vídeo em que aparece chorando e justificando os ataques à artista.

Agora é com a polícia. A cantora Ananda, que faz parte do grupo Melanina Carioca, denunciou as falas racistas de Ana Paula Minerato à Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), na Lapa, região central do Rio de Janeiro, que vai investigar o caso. Ananda usou os stories do Instagram, na noite de quarta-feira (27/11), para contar que procurou as autoridades e esclareceu o motivo de ainda não ter falado detalhadamente sobre os ataques que sofreu da ex-musa da Gaviões da Fiel.

Ana Paula Minerato quebrou o silêncio e se pronunciou, pela primeira vez, sobre o vazamento de seus áudios com falas racistas contra a cantora Ananda. Em um vídeo publicado nas redes sociais, na última terça-feira (26/11), a influenciadora apareceu aos prantos e se desculpou pela situação. Além disso, a ex-Fazenda desabafou sobre o relacionamento com o ex, KT, e afirmou que passava por uma relação tóxica e abusiva. Nas suas falas, Ana Paula Minerato se refere a Ananda como “empregada” e “mina do cabelo duro”.

A cantora Ananda prometeu se manifestar em breve sobre o caso: “Então, para que eu pudesse me pronunciar de forma adequada, não só falando por mim, mas por tudo que isso envolve, eu precisava de um pouco de tempo. Obrigada por vocês estarem tendo essa paciência, espero que estejam. E a gente se vê em breve para uma fala mais séria e uma conversa mais longa”, encerrou. Em outra postagem, Ananda contabilizou o tempo que falta para ela falar com seus seguidores: “Não tô falando de dias, tô falando de horas. Poucas horas”, garantiu.

Nas suas falas, Ana Paula Minerato se refere a Ananda como “empregada” e “mina do cabelo duro”. “A empregada [doméstica], a do cabelo duro. Você gosta de cabelo duro KT? Eu não sabia que você gostava de mina do cabelo duro”, começou ela. O rapper ainda tentou interromper, sem sucesso: “Sua fala é bem…”, disse ele, mas foi impedido de continuar. Em seguida, ela seguiu com as ofensas: “Você gosta de mina cabelo duro, de neguinha? Por isso ali é neguinha né, alguém ali um pai ou a mãe veio da África, tá na cara”, disparou. Em uma nova tentativa, KT aconselhou: “Não tem problema, linda [as características da moça]”.

No fim do bate-papo, ela proferiu mais falas preconceituosas: “Comigo você não teve, né? Nossa, mano, ela é feia, hein, tio? Car*lho, ela faixa de nega que ela usa é zoada, hein. Nossa, achei que ela era mais gatinha”, debochou. Ana Paula Minerato quebrou o silêncio e se pronunciou, pela primeira vez, sobre o vazamento de seus áudios com falas racistas contra a cantora Ananda. Em um vídeo publicado nas redes sociais, na última terça-feira (26/11), a influenciadora apareceu aos prantos e se desculpou pela situação. Além disso, a ex-Fazenda desabafou sobre o relacionamento com o ex, KT.

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Round 6: Segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões em jogos sádicos

Round 6: segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões

Com diversos recordes batidos, Round 6 volta para a segunda temporada com o
humor ácido e com os jogos sádicos da primeira

A espera acabou! A segunda temporada de Round 6 chegou ao catálogo da Netflix. Dirigida e escrita por Hwang Dong-hyuk, a produção chega credenciada pelos números como um dos grandes lançamentos do streaming para o ano.

Na nova leva de episódios, o protagonista Gi-Hun, ou jogador 456, (Lee Jung-jae) desiste de viajar aos Estados Unidos e volta à Seul, na Coréia do Sul, para descobrir quem está por trás dos jogos e acabar com o sádico esquema dos ricos. Entretanto, algo sai errado e ele se vê tendo que encarar as disputas novamente.

Lee Jung-jae volta à trama, mas agora com um comportamento bastante diferente. Se na primeira temporada ele estava assustado e com medo por conta dos jogos, agora ele volta mais confiante para as disputas. Lee foi forçado a alterar a personalidade de Gi-Hun, que surge como “herói”, e alterna entre os lados fortes e frágeis do protagonista.

Como muitos personagens morreram, o diretor Hwang Dong-hyuk optou por explorar personagens que ficaram vivos, como Gong Yoo, o recrutador; o policial Jun-ho, que leva um tiro nos capítulos finais; e o líder (front man), “responsável pelos jogos”.

Apesar aparecerem pouco na primeira temporada, o trio assume protagonismo e surgem em momentos-chave para a produção. O Líder, por exemplo, é responsável por manipular o jogo e dá aquele ar de “indignação”. Tom Choi, responsável pela interpretação, passa um ar muito confiante, assustador e que, em certos momentos, acalma com a voz mansa.

Além das já conhecidas figuras, muitas outras surgem, e é evidente que o diretor e roteirista optou por colocar pessoas mais jovens e com personalidades bastante diferentes. E é interessante ver cada uma performando “em seu mundo” e como colaboram para o todo. Tem o rapper “famoso”, a menina popular, o queridinho da mamãe, os maus-caracteres, entre outros e traz um ar de comédia em muitos momentos.

JOGOS SÁDICOS E CONFLITOS

As mortes e a plasticidade, que são a alma de Round 6, entretanto, continuam presentes e até seguem um roteiro semelhante à primeira temporada. O primeiro jogo, por exemplo, conta com a mesma sequência: o Batatinha Frita 1, 2, 3 começa, a primeira pessoa morre e o caos toma conta, com diversos tiros sendo disparados.

É here que Lee Jung-jae passa de um simples jogador à herói da produção e é visto com outros olhos pelos demais participantes. Ele se junta a novos personagens para ganhar os jogos e conta, assim como na temporada 1, com um conhecido.

Se você é fã da série, vai lembrar que na primeira temporada há uma votação que encerra com o jogo, mas volta posteriormente por conta da vontade dos participantes. Agora, essa votação acontece após as dinâmicas, como algo obrigatório, e eleva, ainda mais, os conflitos.

Essa é uma proposta muito clara do diretor de fazer um paralelo à nossa sociedade. Como a polarização política acontece no mundo todo, e no Brasil não foi diferente, Hwang buscou o alcance de Round 6 para fazer uma crítica social.

De acordo com ele, os discursos de ódio estão cada vez mais acalorados e são motivados por diversos assuntos, como por questões religiosas, ideológicas, históricas, raciais ou de gênero, entre muitas outras. Por conta da votação, os participantes são divididos em duas equipes, X e O, e isso gera muita confusão no lobby.

Uma grande diferença desta temporada é que a série buscou humanizar os atiradores e aqueles que estão do lado do sádico evento. A nova leva de episódios mostra o rosto dos assassinos e como os conflitos morais alcançam, também, as pessoas que participam da organização. Uma sniper, inclusive, é bastante mostrada e atua como uma coadjuvante na produção.

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